terça-feira, 30 de setembro de 2008

Gangues da África do Sul contam histórias com tatuagens


Uma exposição na África do Sul está mostrando a história de integrantes de gangues criminosas por meio de fotografias de seus corpos tatuados.

A fotógrafa britânica Aramita de Clermont ficou mais de um mês na Cidade do Cabo retratando os integrantes das gangues e suas tatuagens. A grande maioria das tatuagens foi feita durante o tempo que eles estiveram na prisão.
Ali é um homem de poucas palavras. Ele traz as palavras "son" e "op" tatuadas nas pálpebras. A palavra "son-op" significa nascer-do-sol em afrikaans.

Clermont conta que ficou entre abril de 2007 e julho deste ano circulando por abrigos de sem-teto, apartamentos humildes, estações rodoviárias e becos em bairros pobres em busca de ex-prisioneiros para fotografar.

Danny é um ex-prisioneiro violento. No conjunto residencial em que ele vive, os donos aumentaram os preços dos aluguéis para tentar expulsar de um dos andares os habitantes que eles consideravam perigosos.

"Pela África do Sul, existe um uso disseminado destas tatuagens. Algumas chegam a cobrir todo o corpo, incluindo o rosto. Os motivos por trás desta ação tão drástica sempre me fascinaram", diz a fotógrafa, que tem 37 anos.

Ela explica que as tatuagens causam impactos muito diferentes entre prisioneiros e pessoas no mundo livre.

"Na prisão, os meus retratados são considerados 'reis' e recebem muito respeito e privilégios. No entanto, no mundo de fora, a sua aparência os estigmatiza", diz.

Este ex-presidiário, Frank, teve que recorrer à água sanitária para remover as tatuagens que tinha em seu rosto. Frank tem uma borboleta tatuada no seu peito, como símbolo de uma guinada positiva da sua vida.

Martin recentemente se tornou capitão de um time de futebol de sem-teto. Sua mãe batia nele quando criança. Ele foi preso por delinqüência juvenil e escreveu cartas para a mãe, que nunca respondeu. Ele traz no rosto a tatuagem "Não chore por mim amanhã, mãe".

Stranger é muito respeitado dentro de sua gangue e, nos anos de prisão, muitos queriam estar do seu lado. O mito sobre Stranger é que sua mão "fechou para sempre" quando ele foi preso, para fazer com que ele pudesse segurar todos seus pertences roubados.


Os Gêmeos têm 43 anos e passaram 19 na prisão por esfaquear um homem que estava "interferindo" com a namorada de um deles. Ambos têm dentes tatuados, mostrando que eles mordem. Além disso, eles têm chifres tatuados.

Tamatie, que significa "tomate" em afrikaans, disse que recebeu esse nome por causa do excesso de sangue que sai dele quando ele fica ferido. Seu braço foi arrancado por um cão da raça pitbull quando ele estava drogado.


Omar tem mais de 1,80m e é coberto de pequenas tatuagens. Ele foi preso por 15 anos por esfaquear um homem que o acertou na cabeça com uma pedra. Ele era um "rei" na prisão. Ele traz um escorpião tatuado no corpo em homenagem à gangue que leva esse nome.

Lewis é um exemplo que ocorre com muitos detentos. Ele ficou preso por 11 anos, ficou livre por três meses, foi preso por mais cinco anos e depois preso por mais 13 anos. Ele assalta pessoas e diz que, por causa de suas tatuagens, não consegue emprego.

"Eles são classificados como criminosos perigosos, despertando medo nas pessoas em geral."

A exposição Life After (Vida depois, em tradução livre) está em cartaz na Cidade do Cabo. Ainda neste mês, as fotos serão expostas em Berlim.

Fonte: BBC

Banheiros unissex causam polêmica em universidade britânica

O centro acadêmico de uma das maiores universidades da Grã-Bretanha criou polêmica ao transformar seus banheiros em recintos unissex, atendendo a pedidos de estudantes transexuais.

O centro acadêmico da Universidade de Manchester, no norte da Grã-Bretanha, mudou as placas dos banheiros femininos de “mulheres” para simplesmente “banheiros”, e dos masculinos para “banheiros com mictório”.

As mudanças são em resposta a reclamações de estudantes transexuais que não se sentem à vontade para usar o banheiro masculino.

Um jornal da universidade, que tem 35 mil alunos, criticou a medida, mas a União Estudantil da Universidade de Manchester defende a iniciativa, dizendo que ela é necessária para combater a “transfobia”.

O centro acadêmico não revelou quantas reclamações recebeu de estudantes transexuais, mas disse que a questão era importante para “um número significativo”.

“Se você nasce mulher, mas se define como homem, poderia ter o direito de ir ao banheiro masculino”, disse Jennie Killip, membro da organização, em entrevista à BBC.

“Você não precisa necessariamente fazer uma cirurgia para mudar de sexo. Basta apenas se definir como sendo do outro sexo”, acrescentou.

Algumas alunas entrevistadas pela BBC criticaram a medida, dizendo que não se sentirão à vontade ao freqüentar o mesmo banheiro que homens.

Fonte: BBC

Voltei


É isso pessoal, aos nossos leitores estamos retornando depois de alguns dias sem postar nada, o Ta-Ligadão irá passar por uma reformulação, para deixar vocês mais ligados do que nunca!!!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

História da Moto, conheça os diversos modelos já inventados sobre duas rodas.


Tudo começou em 1869
A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.

O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor.
A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel.

O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.

A Motocicleta no Brasil
A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcas rodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson, a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU. A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e de competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo.
No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira da marca Asahi. Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW, Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.
A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nesta mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3, a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.
O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda,Yamaha, Susuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3. Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, mas aí já deixou de ser história.

Com o passar do tempo as máquinas sobre duas rodas começam a ganhar novos modelos, a seguir você encontra as imagens mais estranhas de motos adaptadas pelos seus donos.

Clique nas imagens para aumentar




















Fonte: Ta Ligadão

Rã 'mia' para se defender de predador



Uma equipe de pesquisadores britânicos está na Costa Rica para recolher informações sobre espécies raras de anfíbios com o objetivo de preservá-los. Os especialistas, da Universidade de Manchester e do Zoológico de Chester, exploraram uma densa floresta tropical localizada em um centro de pesquisa que reúne mais de 50 espécies de anfíbios. Entre esses anfíbios alguns muito curiosos, como a Rã que mia, e alguns outros venenosos.

A repórter da BBC Rebecca Morelle acompanhou a expedição. A área de preservação de 45 hectares é povoada por animais dos mais variados tamanhos, formas e cores e foi criada em 2002 por Brian Kubicki.
Kubicki diz que passou os últimos cinco anos conservando e modificando o local para transformá-lo em um "paraíso para os anfíbios". Ele diz que uma grande ameaça aos animais é um fungo que dizimou boa parte dos sapos, rãs e pererecas em outras regiões da Costa Rica.

A repórter da BBC conta que parte das pesquisas é realizada à noite, quando "as florestas ganham vida".
"Assim que acendi a lanterna, eu me dei conta que este era o caso", diz Morelle. "Uma legião de mariposas, mosquitos e outros bichos levitavam logo em frente ao meu rosto."

Andrew Gray, líder da expedição mostrou à BBC uma rã selvagem que emite um som parecido com um miado quando capturada por um predador.


Outra espécie rara é a rã flecha venenosa. Os anfíbios se alimentam de insetos minúsculos, de onde vem o seu veneno. As cores fortes são indicação de quão venenosas elas são. O veneno pode matar animais e afetar humanos. Se atingir os olhos, o líquido pode causar cegueira temporária.

Veja o video


Fonte: BBC

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Se calcinha falase. "As calcinhas mais estranhas e curiosas da internet"


Para aqueles com um senso de humor apurado e uma certa pitada de erostismo, trago algumas fotos de "calcinhas", vamos dizer um pouco abusadas que está virando moda em capitais e grandes centros pelo Brasil e mundo afora. Se você já viu uma dessas pela frente parabéns a moda pega rápido, se ainda não verá agora...
Então vamos as fotos.
Uma bem original e humoristica



As calcinhas evoluiram bastante nos últimos tempos, considerada pelas mulheres como artigo de primeira necessidade, as calcinhas com mensagens eróticas é última tendência no modismo do universo íntimo feminino.



Com frases eróticas, com um tom bem humorado é um novo tipo de merchandagem.


























Fonte: Ta Ligadão

Bar australiano dá bebida grátis para mulheres sem calcinha

Aquelas que tirarem a peça ganham voucher de US$ 50.
Indústria hoteleira e prefeita criticaram a ação, marcada para domingo.

Uma iniciativa adotada por um bar australiano, em Melbourne, vem causando polêmica: o estabelecimento oferecerá bebidas grátis para mulheres que tirarem suas calcinhas. O bar fica no Saint Hotel, em St Kilda.

O evento marcado para domingo (21), chamado "No Undie Sundie", dará um voucher no valor de US$ 50, que poderá ser trocados por bebidas, para as mulheres que toparem participar da iniciativa.

O panfleto que anuncia o evento, diz o jornal britânico “Telegraph”, mostra uma foto indiscreta da cantora Britney Spears saindo do carro.

A indústria hoteleira da Austrália, continua o diário, afirmou que o evento é machista e deprecia o setor, com uma conduta de mau gosto e irresponsável. A prefeita Janet Cribbes criticou a iniciativa para a imprensa local. “Isso incentiva o consumo irresponsável de álcool, um comportamento irresponsável e deixa as mulheres vulneráveis”, afirmou.

Fonte: AVP

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Onze são presos por uso de calça caída na Flórida

Penas vão de multa de US$ 150 até 30 dias de prisão.
Fiscalização policial é mais intensa desde agosto.

Preocupada com a "banalização" do uso de calças largas que deixam cuecas à mostra, a polícia de Riviera Beach (Flórida, EUA) reforçou a fiscalização no último mês. O resultado, até agora, são 11 pessoas presas.

Segundo as autoridades, os infratores têm entre 18 e 36 anos. As penas começam em US$ 150 em multa e chegam a até 30 dias de prisão - no caso dos reincidentes

O uso de calças baixas na Flórida é considerado "ilegal" quando deixa à mostra mais de 5 cm das roupas íntimas.


Cidades da Flórida e outras do sul dos Estados Unidos pretendem transformar em fora-da-lei aquilo que muitos adolescentes consideram fashion: calças largas, que chegam ao meio do traseiro e deixam à mostra as roupas íntimas, quando não um bom pedaço do corpo.

Em março de 2008, a Flórida determinou a suspensão de estudantes que insistirem em usar calças baixas nas escolas.

"Tudo o que fazemos agora é tentar informar ao pessoal que há uma moda hoje que não tem uma origem muito boa", disse o senador Gary Siplin à época.


Fonte: Terra

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Redes sociais para bebês são nova onda na web


Seria fácil presumir que o primeiro mês de vida de Cameron Chase seguiria o monótono ciclo de comer-dormir-evacuar que todos os pais conhecem bem. Mas quem tiver lido seu perfil atualizado no Totspot, um site que vem sendo definido como "o Facebook das crianças", discordaria. Cameron, de Winter Garden, Flórida, já se divertiu à beira da piscina com os avós, prestou atenção à passagem da tempestade tropical Fay por perto de sua casa e proclamou que considera o quadro abstrato de Kandinsky cuja reprodução seus pais penduraram sobre a cama "muito estimulante!"


Natural de Winnipeg, Canadá, Dominic Miguel Alexander Carrasco, de sete meses, usa sua página no Totspot para falar com a sua turma de suas obsessões. O apelido de que ele mais gosta? Buddy ou Big Boy. Seu livro predileto? "Green Eggs and Ham". Sua comida favorita? Para surpresa de ninguém, "leite da mamãe".

É claro que esses bebês tão ocupados em criar redes sociais não postam seus diários ou fazem amizades com outros bebês por conta própria. Quem está por trás da cortina são os pais sonolentos, que começam a dar forma à identidade de seus filhos na rede antes mesmos que eles deixem de usar fraldas.

"Parece meio estranho personalizar a coisa na voz dele e promover conexões com outros bebês", disse Kristin Chase, 29, a mãe de Cameron, que atualiza sua página a cada dois dias. Mas considerando o interesse dos parentes em informações sobre o menino, ela se diverte em manter o catálogo das atividades do filho de 10 semanas de idade em um lugar acessível a todos via web. "Conhecendo o pai dele como conheço, não vai demorar para que ele comece a blogar sobre si mesmo", ela diz, em referência ao marido, Nathan, 29, que participa de um site ainda em fase beta, o Odadeo, que permite que pais mantenham blogs em nome de seus bebês e que conheçam outros pais.

Podemos definir o serviço como uma conveniência ou como uma vontade excessiva de informar demais ao mundo sobre as aventuras de um bebê. Mas uma série de sites que entraram em operação recentemente, entre os quais Totspot, Odadeo, Lil'Grams e Kidmondo, agora oferecem aos pais uma chance de deixar de lado os e-mails sobre, digamos, a primeira jornada do bebê recém-nascido à casa, e em lugar disso convidar amigos e família a aderir a um desses sites e contribuir para a formação de uma rede que conectará o bebê às suas vidas.

"Trata-se de um modelo interessante", disse Amanda Lenhart, especialista em pesquisas do Pew Internet & American Life Project. "Todo mundo pode decidir quanto ou quão pouco deseja saber sobre um bebê, o que evita aquela situação de receber e-mails demais sobre a maravilhosa criança de alguém, e os pais podem decidir o quanto desejam compartilhar sobre a vida de seus filhos, em termos mínimos e máximos".

Mas será que o mundo realmente precisa de redes sociais para bebês? Alguns empresários e muitos pais acostumados a usar a Internet acreditam que sim. Até este mês, por exemplo, o Totspot já contava com 15 mil usuários, e o Kidmondo e o Lil¿Grams, iniciados no ano passado, já tinham milhares de usuários em todo o mundo.

"Nós temos visto uma maré alta de interesse paterno em redes sociais", disse Adam Ostrow, editor do Mashable, um blog sobre sites de redes sociais. "Recentemente percebi que muitos usuários do Facebook começaram a adicionar crianças aos amigos que constam de seus perfis".

Ostrow considera que os posts dos pais sobre seus filhos representem "uma evolução natural" ante, por exemplo, usar o Twitter para manter o mundo atualizado sobre o que eles mesmos fazem. "Estamos vivendo um momento muito favorável à paternidade", disse Pamela Paul, autora do livro Parenting, Inc.. "Isso se reflete tanto em nossa cultura offline como na web. Todos nós temos feito muito barulho a respeito".

Tanto que alguns dos primeiros a aderirem a esses sites logo se tornaram ventríloquos que se comunicam em nome de suas crianças, mesmo aquelas pequenas demais para falar. Com uma rápida visita a um perfil divertido, os pais também podem escolher os coleguinhas de brincadeiras de seus filhos, mais ou menos como as pessoas escolhem paqueras.

Quando estava grávida, Erin Carrasco, 25, mãe de Dominic, fez amizade na web com outras futuras mamães, e os filhos delas se tornaram parte da rede de Dominic no Totspot. E agora, nas quintas-feiras, alguns desses bebês (e mamães) se unem a Carrasco e Dominic em encontros reais, em um grupo cujo tema é a saúde dos bebês.

Julie Ward, 38, é menos aventurosa com relação às pessoas com quem faz amizade em nome de seu filho, Dixon. Ela mantém a rede de Dixon restrita a pessoas que ela conhece fora da Internet, e usa a página dele no Totspot para registrar os momentos passageiros de seu desenvolvimento.

Um dos marcos: duas semanas atrás, ele devorou seu primeiro biscoito Oreo. "Até mesmo recolher esses pequenos detalhes me ajuda a lembrar o quadro geral desse momento na vida do meu filho", ela diz, "ainda que minha maior preocupação, além de imaginar se poderemos imprimir tudo isso para que Dixon um dia veja tudo em papel, seja a questão da privacidade, que até o momento parece estar indo bem".

Os fundadores dessa nova leva de sites para bebês, apesar de todas as suas aspirações no que tange a promover a formação de redes, permitem que os pais selecionem quem está autorizado a instalar links nos perfis. O Totspot até mesmo oferece um recurso que permite que usuários acompanhem quem visitou a página de seus filhos, e quando.

Daniel Hallac e sua mulher Carole, co-fundadores do Kidmondo, acreditam que um dia as crianças mesmas visitarão o site. "Nosso filho Shaun tem apenas um ano e meio, e por isso ainda não se interessa tanto", diz Hallac. "Mas temos uma página em nosso site para Davide, nosso filho mais velho, que tem seis anos. Ele sempre a visita e adora ler sua história lá. Ocasionalmente pergunta coisas como por que não escrevemos sobre seu jogo de beisebol de ontem".

Sites como esses permitem que os pais criem "versões atraentes e afetuosas da história de uma criança", diz John Palfrey, professor da Escola de Direito na Universidade Harvard e autor de um livro sobre a primeira geração de crianças nascidas na era digital.

Mas ele alerta aos pais que postam detalhes sobre as vidas das crianças que deveriam se preocupar não só com quem lê as informações, mas com quem se torna dono delas. "Quer vejam assim, quer não, os pais estão contribuindo para o dossiê digital de seus filhos", ele diz. "E quem viria a ver esse dossiê mais tarde pode ser causa de preocupação".

Fonte: NY Times

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

'Homem lagarto e Homem Tigre' são atração de museu Bizarro em Londres


Um museu que reúne objetos bizarros abriu suas portas na quinta-feira em Londres levando ao público as “maiores aberrações da natureza”.
Entre as estrelas do tapete vermelho estavam o Homem Lagarto e o Homem Tigre, que tiveram seus corpos inteiramente modificados com cirurgias e tatuagens para chegar o mais perto do possível da forma dos animais.

O Museu Ripley's Believe it or Not, é parte da franquia Acredite se Quiser e foi inspirado nas coleções do explorador americano Robert Ripley.
Os espaço reunirá 500 objetos bizarros e curiosos em cinco andares no centro da capital.
Ripley começou a colecionar bizarrices em 1918 e hoje seu acervo pode ser visto em 32 museus em todo o mundo.

ASSISTA AO VIDEO

Fonte: BBC

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Habito de preservação sexual ja existiam ha muitos anos, Camisinhas antigas eram feitas de crina de mula, papel e até casco de tartaruga


Noção de preservação já existia entre os antigos. Proibição do uso ocorreu muitas vezes na história, inclusive no nazismo.
Quem reclama de ter que usar camisinha para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de uma gravidez indesejada deveria agradecer por elas serem como são hoje. O sexo poderia ser muito pior se, em vez de ter que encapar o pênis num plástico fino, tivéssemos que usar pêlos de crina de mula, uma capa de papel de seda untado em óleo ou mesmo uma carapaça feita de casco de tartaruga. Foi assim que, ao longo da história, o homem tentou encontrar um meio mais seguro de manter relações sexuais.

As primeiras menções escritas à camisinha estão no Egito Antigo. De acordo com Aine Collier, professora da Universidade de Maryland, nos EUA, e autora do livro "The Humble Little Condom: A History" ('A Pobre pequena camisinha: uma história', inédito em português), "o rico egípcio usava finas camisinhas de papiro e garantiam que elas estariam salvas após a sua morte, elaborando coberturas para o pênis feitas de couro e pele".

Segundo a autora, em entrevista ao G1, por e-mail, a camisinha também era mencionada na poesia grega. Mas foi na Idade Média que as práticas de prevenção atingiram o ápice da criatividade.

Segundo Collier, homens e mulheres eram aconselhados a usar uma cobertura de pêlos de crina de mula durante o sexo. "Eles acreditavam que o artefato era mágico e prevenia a gravidez". Outra forma inusitada de proteção era a usada durante o Renascimento, quando mulheres colocavam aranhas mortas embaixo do braço para tentar não engravidar. "Claro que nada disso funcionava", diz Collier.

"No século XIX, mulheres alemãs bebiam chás feitos de folhas de árvores que não davam frutos, pois elas acreditavam que se as árvores não davam frutos elas também não engravidariam."

Segundo um artigo sobre a história da camisinha publicado pela Real Sociedade de Medicina inglesa, os chineses usavam uma camisinha de papel de seda antigo e os japoneses costumavam usar uma carapaça feita de casco de tartaruga ou de couro fino. Na Europa, as camisinhas originais eram feitas de intestino de ovelha, bezerro ou cabra. Esses tipos ainda são fabricados hoje. Mais caros e com o incômodo extra de ter uma costura, são comprados principalmente por pessoas que têm alergia ao látex.

O anatomista Gabriello Fallopio fez, em 1564, uma pesquisa com camisinhas, publicada dois anos antes de sua morte. Segundo o artigo da Real Sociedade de Medicina inglesa, ele clama ter inventado a carapuça de linho que protegia contra a sífilis. Seu experimento foi testado em 1100 homens, e nenhum deles foi infectado.



Enfim, o plástico

Após Charles Goodyear ter inventado o processo de vulcanização da borracha, por volta de 1840, produtores norte-americanos usaram pela vez a substância, fazendo uma camisinha dura, grossa e desconfortável. A maioria dos homens e mulheres ainda preferia o produto de origem animal até o final do século XIX, qaundo alemães melhoraram o produto, deixando-o mais confortável.

Proibições

A camisinha foi proibida muitas vezes na história - e ainda é condenada pela igreja Católica. Segundo a autora Collier, os nazistas a proibiram em toda Alemanha. "O mesmo ocorreu na Itália e Espanha. Os franceses baniram a camisinha após a Segunda Guerra Mundial - eles tinham perdido tantos homens que temiam que a população diminuísse drasticamente."

Nos Estados Unidos, uma lei de 1870 proibiu seu uso. "Elas ainda eram fabricadas, vendidas e usadas em segredo até o século XX" , explica a autora.

Fonte:G1