quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Conheça as doenças mais estranhas do mundo


Uma pesquisa do jornal australiano Sydney Morning Herald relacionou algumas das síndromes mais estranhas que atingem o ser humano. Podem parecer doideiras, mas para cada uma dessas doenças existe um batalhão de médicos tentando descobrir a causa. E principalmente a cura. Coceira, gripe, enxaqueca – tudo isso é muito normal e tudo que é normal é entediante.
Se você realmente fosse uma pessoa interessante você poderia ter algumas dessas síndromes que a gente apresenta aqui.

* Síndrome de Cadáver Ambulante
* Síndrome de Pica
* Hipertricose, a síndrome do lobisomem
* Alergia à água
* Síndrome dos orgasmos persistentes
* Síndrome do Sotaque Estrangeiro
* Sonambulismo sexual
* Síndrome do nem doeu
* Síndrome da mão alienígena
* Síndrome da Explosão na Cabeça



Conheça a Síndrome de Cadáver Ambulante

As pessoas que sofrem da síndrome do cadáver ambulante tem a peculiaridade de acharem que estão mortas.



Eles também têm o hábito de achar que estão apodrecendo, acham que todo mau cheiro do mundo vem deles e que partes de seu corpo – internas ou externas – se perderam.
Tirando isso, são gente boa.
Claro: nas ocasiões em que eles admitem que existem, porque, na maioria das vezes, eles pensam que não existem não.
Também conhecida como Síndrome de Cotard – por causa de Jules Cotard, o neurologista francês esta é uma síndrome que é resultante de dano cerebral ou de distúrbio mental.


Síndrome de Pica


As pessoas que sofrem da Síndrome de Pica (é esse o nome mesmo) mal comem de tudo - menos coisas que não são comida.



Pica é o nome de uma síndrome muito rara em que a pessoa desenvolve uma vontade de comer coisas que não foram feitas para serem comidas, como, por exemplo, terra, carvão, papelão ou fezes de animais.
É mais comum que ela ocorra em crianças de idade entre 1 e 6 anos ou, então, em mulheres grávidas.
Acredita-se que a Pica decorra da falta de ferro ou zinco no organismo, mas não existe um teste que confirme a ocorrência da moléstia.

É caracterizada pela ingestão de objetos esquisitos por pelo menos um mês – botar na boca e cuspir não é Pica.
Em geral, a ocorrência desta síndrome dura poucos meses e depois desaparece, podendo ou não retornar.


Síndrome do lobisomem



A Hipertricose, conhecida vulgarmente como “Síndrome do Lobisomem”, faz o que seu nome popular de fato sugere – causa crescimento anormal de pelos no corpo, tipicamente na parte de cima, o que inclui o rosto.

Existem coisa de 50 casos documentados e, ao que tudo indica, a ocorrência é hereditária.
O caminho para a cura pode ter sido encontrado no ano passado.
Cientistas descobriram que injeções de testosterona podem ajudar, em longo prazo, a perder os cabelos que crescem descontroladamente nos portadores de hipertricose.

Alergia à água



O termo médico é Aquagenic Pruritus, mas o nome genérico diz tudo: alergia à água.
Trata-se de uma doença de pele em que a pessoa tem uma coceira infernal – sem que haja sinal algum de alergia comum – provocada pelo contato com água.
Os sintomas, em geral, surgem logo depois do contato direto com água ou ar úmido e têm duração de algumas horas.
Pode ser causada por suor e pode levar anos até, misteriosamente, desaparecer.

Síndrome dos orgasmos persistentes



Recentemente reconhecida como tal pela literatura médica, a Síndrome da Excitação Sexual Persistente é justamente isso: uma excitação que não acaba mais e que não tem absolutamente nada a ver com desejo sexual.



Foi documentada em 2001 pela médica norte-americana Sandra Leiblum.
Como se não bastasse ela ser uma síndrome raríssima, as pessoas que sofrem com esse problema raramente procuram ajuda. Há dois anos, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou publicamente sofrer da Síndrome da Excitação Sexual Permamente e saiu em todos os jornais do mundo – ela diz ter 200 orgasmos por dia e que isso é chato.

Ela não pode beber, não pode ir a lugar onde toque música alta e, durante a entrevista que deu ao jornal News Of The World, ela diz ter tido oito orgasmos.


Síndrome do Sotaque Estrangeiro



A Síndrome do Sotaque Estrangeiro não faz uma pessoa começar, do nada, a falar como o Leôncio, do desenho do Pica Pau.

Em geral, esse é um problema da fala que aparece depois de um derrame ou de um trauma craniano – um ou dois anos depois.
A pessoa muda o padrão de fala, a entonação ou a pronúncia das palavras e, daí, vem a impressão de que ela fala com sotaque estrangeiro.

Desde 1941, foram registrados entre 50 e 60 casos e poucos conseguiram se recuperar – os raros o fizeram depois de intenso trabalho de fonoaudiologia.
Em 2006, a britânica Lynda Walker teve um infarto e acordou com sotaque jamaicano.
- Eu não me sinto a mesma pessoa. Não havia notado o sotaque, mas dei-me conta de como soava quando meu terapeuta me mostrou uma fita das nossas conversas. Fiquei devastada, disse ela, à época, em entrevista ao jornal Times Online


Sonambulismo sexual



Esta é uma doença complicada como todas as doenças do sono - porque, quando ela acontece, você está dormindo e, quando acorda, não lembra de nada. Na primeira temporada do seriado House, o médico se vê diante de um caso esquisito. Uma mulher solteira, que mora sozinha, apresenta sinais claros de atividade sexual – chupões no pescoço, joelhos esfolados e até um aborto espontâneo.

O diagnóstico é novo e se chama “sexsomnia”.
Existe desde 2003. A pessoa age como um sonâmbulo, só que pode atacar sexualmente outra pessoa.
No episódio de House, a mulher era vizinha de cima do ex-namorado e, quando tinha uma crise se sexsomnia, ia até lá – dormindo – e transava com ele. O sonambulismo sexual é raro e já foi usado como defesa contra acusações de crime sexual na Inglaterra e no Canadá.


Síndrome do nem doeu



As pessoas que sofrem de insensibilidade congênita à dor sentem tudo – menos dor.
Geralmente isso acontece por causa de uma mutação no gene que é associado com a transmissão da sensação de dor através do corpo.

Por causa disso, o sujeito que tem esta peculiaridade pode, por exemplo, ser atropelado e se levantar do chão com os membros fraturados e tentar, de alguma maneira, voltar pra casa.

Síndrome da mão alienígena



Se você sofrer da Síndrome da Mão Alienígena, você pode sim e, muita atenção: ela pode te atacar durante o sono.
Por causa do filme de Stanley Kubrick, estrelado por Petter Sellers, esta síndrome também é conhecida como Síndrome do Doutor Strangelove.

Parece brincadeira, mas a pessoa que sofre dessa desordem neurológica pode, do nada, começar um quebra pau contra uma de suas mãos.
A coisa chega em um nível tão inacreditável que a tal mão alianígena pode, inclusive, tentar estrangular o seu dono.

Ela pode ser causada por um derrame, por aneurisma ou trauma.
Seus sintomas podem ser combatidos,mas o distúrbio, em si, não tem cura.


Síndrome da Explosão na Cabeça


Quem sofre da Sindrome da Explosão na Cabeça leva sustos avassoladores com ruídos que ninguém mais ouve. A Síndrome da Explosão na Cabeça geralmente é causada por estresse ou fadiga.



A pessoa, sem mais nem menos, passa a ouvir explosões que só ela escuta – porque as explosões em questão só acontecem dentro da cabeça delas.

Não existe dor no processo, mas que dá medo, dá.

Principalmente porque as crises têm a tendência a começar depois da segunda ou terceira hora de sono.

Imagina você acordar com a explosão de uma bomba que estourou só na sua cabeça?

Fonte: Wikipedia / Reuters

Smartphones são nova fronteira para fabricantes de chips


A indústria de semicondutores foi por muito tempo um jogo de titãs. O preço de uma fábrica de chips de última geração gira em torno de US$ 3 bilhões. As instalações tipicamente levam anos para serem construídas. E o tamanho microscópico dos circuitos de um chip exige uma engenharia que praticamente desafia as leis da física.

Ao longo das décadas, legiões de companhias cambalearam, ou até se esgotaram financeiramente, por tentarem produzir alguns dos objetos mais complexos feitos pela humanidade pelo menor preço possível. Agora, a guerra dos chips está prestes a se tornar ainda mais sangrenta. Na sua próxima etapa, os fabricantes batalharão para oferecer o silício a um dos segmentos de maior crescimento da informática: smartphones, laptops minúsculos e aparelhos tablet.

O combate coloca grandes companhias ¿ cada uma tentando pôr sua marca sobre a mesma arquitetura básica de chips para portáteis ¿ contra a Intel, a fabricante dominante de chips de computadores, que está usando um design diferente para entrar em um segmento de mercado no qual tem presença ínfima.

E preocupante diz Ian Drew, vice-presidente executivo da ARM Holdings, que detém os direitos da arquitetura de núcleos de um chip usado na maioria dos smartphones e que licencia a tecnologia para os fabricantes. "Mas, em última análise, esses fabricantes de chip estão pressionando uns aos outros e, caso um sucumba, ainda haverá dois ou três restantes."

A Intel, com sede em Santa Clara, Califórnia, é há muito tempo considerada referência de ultraeficiência e alta tecnologia na produção de processadores. A companhia é a última fabricante de chips importante que projeta e monta seus próprios produtos, que vão para dentro da vasta maioria de computadores pessoais e servidores vendidos todos os anos.

A maior parte dos demais chips, para itens tão diversos quanto carros e impressoras, é montada por um grupo de fabricantes terceirizados, principalmente na Ásia, para cumprir as especificações de outras empresas que projetam e comercializam o produto. Tradicionalmente, essas companhias, conhecidas como fundições, andam atrás da Intel em termos de tecnologia de produção e trabalham com chips de arquitetura mais simples.

Mas com a tecnologia portátil, começou uma corrida cara pela produção de chips ainda menores, que consumam menos energia, sejam mais rápidos e custem menos do que os produtos fabricados nas fábricas mais antigas.

Por exemplo, a GlobalFoundries planeja iniciar este ano a produção de chips em Dresden, na Alemanha, numa fábrica que é discutivelmente a mais avançada já construída. Os primeiros chips produzidos irão para smartphones e aparelhos tablet, ao invés de computadores tradicionais.

"O primeiro que chegar com esses tipos de produto será realmente aquele que vai ganhar o mercado", disse Jim Ballingall, vice-presidente de marketing da GlobalFoundries. "Isso vai mudar as regras do jogo."

A companhia, um novo ator nos negócios de produção terceirizada de chips, foi formada no ano passado, quando a Advanced Micro Devices, a principal rival da Intel no mercado de processadores, se desfez de suas operações de produção. A GlobalFoundries, com sede em Sunnyvale, Califórnia, teve um auxílio próximo a US$ 10 bilhões em investimentos atuais e futuros do governo de Abu Dabi.

Os vastos recursos à disposição da GlobalFoundries botaram pressão sobre empresas como Taiwan Semiconductor Manufacturing, United Microelectronics e Samsung Electronics, que também fabricam chips para smartphones. A mensagem da GlobalFoundries é clara: como recém-chegada, vai gastar o que for preciso para conquistar mercados desses rivais.

Ao mesmo tempo, Apple, Nvidia e Qualcomm estão projetando suas próprias opções a partir de chips móveis da ARM, que serão produzidos por fundições terceirizadas. Mesmo sem o investimento direto de uma fábrica, criar um chip de smartphone do zero poderá custar quase US$ 1 bilhão para essas companhias.

Recentemente, esses tipos de chip saíram de smartphones como iPhone para outros tipos de aparelhos por serem baratos e consumirem pouca energia.

Por exemplo, o tablet iPad, da Apple, deverá funcionar com um chip ARM. O mesmo deverá ocorrer com os pequenos laptops da Hewlett-Packard e da Lenovo. Algumas startups já começaram a explorar a ideia de usar chips ARM em servidores. ¿A Apple foi a primeira empresa a produzir um aparelho realmente desejável que não fosse baseado em chips da Intel e no Windows da Microsoft¿, disse Fred Weber, veterano no setor de chips. ¿O iPhone rompeu algumas barreiras psicológicas que as pessoas tinham ao tentar novos produtos, ajudando a impelir esse avanço nos eletrônicos de consumo."

Empresas como Nvidia e Qualcomm querem colocar seus chips no maior número possível de eletrônicos de consumo, como sistemas de entretenimento automotivo e telefones residenciais com telas e acesso à internet.

No Mobile World Congress, em Barcelona, Espanha, na semana passada, fabricantes exibiram uma vasta variedade de aparelhos ágeis com base em chips ARM, inclusive tablets e laptops. Além disso, a HTC lançou seu smartphone Desire, montado a partir de um chip ARM da Qualcomm chamado Snapdragon, que impressionou visitantes com sua enorme tela sensível.

Enquanto isso, a Intel está prestes a entrar na disputa da telefonia, tanto para expandir mercado quanto para se defender dos fabricantes de chips ARM. Sua linha de processadores Atom, usada na maioria dos netbooks e agora chegando aos smartphones, pode custar de duas a três vezes mais do que um chip ARM, de acordo com analistas. Além disso, os chips Atom consomem energia demais para muitos dos aparelhos menores.

Executivos da Intel argumentam que os consumidores vão querer experiências de computação portátil mais robustas, o que exige chips com mais vigor e programas compatíveis com PCs, duas forças tradicionais da Intel.

"Quanto mais essas coisas se assemelham a computadores, mais os consumidores vão valorizar algumas capacidades que temos e querer aumentar o nível de desempenho", disse Robert B. Crooke, vice-presidente da Intel responsável pelo chip Atom. "Detectamos isso em nossos consumidores em vários espaços, como TVs digitais e aparelhos portáteis."
Fabrica da Intel - California/EUA

A Intel também tem bolsos profundos. Em dezembro, a companhia tinha mais de US$ 9 bilhões em dinheiro e investimentos de curto prazo. Crooke disse que a experiência produtiva da Intel permitirá que a empresa produza a cada mais ou menos 18 meses uma nova safra de chips que sejam mais baratos e consumam menos bateria. À medida que os rivais se adaptam a técnicas de ponta na produção de chips, disse ele, provavelmente vão esbarrar em problemas que a Intel resolveu anos atrás.

Ao mesmo tempo, a competição de outros fabricantes vai pressioná-los a diminuir seus preços. "Não sei se isso vai dificultar para esses caras investirem no futuro, mas certamente é algo que alguém pensaria", disse Crooke.

Fonte:Army