Na ESPANHA, o cartaz de neon está somente "Club". O resto todo mundo já sabe. Dentro podemos encontrar mulheres do leste europeu, latino-americanas, africanas. As asiáticas ainda são minoria na Espanha. É o pouco que conhecemos do tráfico internacional de mulheres e sua exploração sexual, o segundo negócio clandestino do mundo em lucros -entre US$ 7 e 12 bilhões anuais-, depois da venda de armas e à frente das drogas; e, segundo a ONU, a escravidão do século 21. Nos demais países da Europa ocidental a situação se repete, embora com matizes diferentes. O sexo, como se fosse uma mercadoria qualquer, já é um produto global nas mãos das redes do crime organizado. Quatro milhões de mulheres são vendidas todos os anos como um produto, na maioria dos casos para exercer a prostituição a milhares de quilômetros de suas casas.
O tráfico internacional de mulheres é, para colocar de maneira crua, um dos negócios do futuro para os grupos do crime organizado. É assim porque na maioria dos países de origem é penalizado brandamente, porque as vítimas raramente se atrevem a denunciar seus captores devido a sua situação irregular e porque a demanda permite rendas muito elevadas com pouco risco para os proxenetas. Segundo os estudos reunidos pela Declaração sobre a Prostituição na Espanha, do Congresso dos Deputados, cada trabalhadora sexual dá a seu explorador na Europa cerca de 100 mil euros anuais. E cada um deles exerce seu domínio sobre 20 a 25 mulheres.
Na Espanha, nove em cada dez prostitutas são originárias de países distantes, segundo estimativas da Guarda Civil. A maioria procede do leste da Europa. Muitas outras da América Latina e da África subsaariana. Os mais de 2,5 milhões de espanhóis que se confessam clientes habituais do sexo proporcionam aos "empresários" do setor cerca de 45 mil euros anuais por prostituta.
A ONU alerta sobre o efeito perverso das vítimas que assumem o papel de exploradoras. Um caso investigado no ano passado na Grécia confirmou a suspeita de que algumas mulheres obrigadas a se prostituir deixaram de fazê-lo para se transformar em recrutadoras de novas prostitutas.
Kristin Kvigne, subdiretora da Interpol para o tráfico de pessoas, explicou a dificuldade extra que representam casos desse tipo. "Uma vítima transformada em membro da organização nunca denunciará o que viveu e permite que os verdadeiros responsáveis pela rede se mantenham à distância das investigações policiais", explicou.
Mas o principal problema que enfrentam as polícias de todo o mundo é a escassa informação sobre o fenômeno e a ausência de colaboração sobre um delito que em muitos lugares continua sendo uma questão menor. Conseguir dados confiáveis sobre o alcance e os fluxos do tráfico de mulheres é o principal objetivo da iniciativa criada pela ONU, e a necessidade de melhorar a cooperação internacional é a conclusão mais relevante do encontro.
Fonte:La Vanguardia
sexta-feira, 18 de abril de 2008
BRASIL PODE VIRAR GRANDE POTÊNCIA
A revista semanal britânica The Economist afirmou em artigo publicado nesta quinta-feira (18) que o Brasil é uma "superpotência econômica" e que possivelmente o país pode virar uma potência de petróleo.
No editorial intitulado Uma superpotência econômica, e agora com petróleo também, a revista afirma que "há motivos para se acreditar que a potência econômica da América do Sul de 190 milhões de habitantes está começando a fazer a diferença no mundo".
A revista diz que a comparação do crescimento do Brasil com a forte expansão chinesa é "enganosa", já que a China é um país mais pobre. "É muito mais difícil para um país de média renda, como o Brasil, crescer neste ritmo", diz a revista.
revista diz que a comparação do crescimento do Brasil com a forte expansão chinesa é "enganosa", já que a China é um país mais pobre. "É muito mais difícil para um país de média renda, como o Brasil, crescer neste ritmo", diz a revista.
Além do editorial, o Brasil também é destaque em outros dois artigos da edição desta semana da revista.
No texto Os prazeres do tédio, a revista diz que o Brasil cuidou dos três maiores problemas que causaram a crise dos anos 1980: inflação, dívida e democracia.
Já no artigo intitulado Mais recompensa, a revista diz que as informações de que o Brasil teria descoberto mais petróleo devem gerar grande alegria no governo.
No entanto, a revista alerta que a possível "receita extra (do petróleo) pode acentuar ainda mais as fraquezas da economia brasileira - que inclui um real forte e um setor público superestimado".
Fonte:BBC
No editorial intitulado Uma superpotência econômica, e agora com petróleo também, a revista afirma que "há motivos para se acreditar que a potência econômica da América do Sul de 190 milhões de habitantes está começando a fazer a diferença no mundo".
A revista diz que a comparação do crescimento do Brasil com a forte expansão chinesa é "enganosa", já que a China é um país mais pobre. "É muito mais difícil para um país de média renda, como o Brasil, crescer neste ritmo", diz a revista.
revista diz que a comparação do crescimento do Brasil com a forte expansão chinesa é "enganosa", já que a China é um país mais pobre. "É muito mais difícil para um país de média renda, como o Brasil, crescer neste ritmo", diz a revista.
Além do editorial, o Brasil também é destaque em outros dois artigos da edição desta semana da revista.
No texto Os prazeres do tédio, a revista diz que o Brasil cuidou dos três maiores problemas que causaram a crise dos anos 1980: inflação, dívida e democracia.
Já no artigo intitulado Mais recompensa, a revista diz que as informações de que o Brasil teria descoberto mais petróleo devem gerar grande alegria no governo.
No entanto, a revista alerta que a possível "receita extra (do petróleo) pode acentuar ainda mais as fraquezas da economia brasileira - que inclui um real forte e um setor público superestimado".
Fonte:BBC
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