terça-feira, 30 de setembro de 2008

Gangues da África do Sul contam histórias com tatuagens


Uma exposição na África do Sul está mostrando a história de integrantes de gangues criminosas por meio de fotografias de seus corpos tatuados.

A fotógrafa britânica Aramita de Clermont ficou mais de um mês na Cidade do Cabo retratando os integrantes das gangues e suas tatuagens. A grande maioria das tatuagens foi feita durante o tempo que eles estiveram na prisão.
Ali é um homem de poucas palavras. Ele traz as palavras "son" e "op" tatuadas nas pálpebras. A palavra "son-op" significa nascer-do-sol em afrikaans.

Clermont conta que ficou entre abril de 2007 e julho deste ano circulando por abrigos de sem-teto, apartamentos humildes, estações rodoviárias e becos em bairros pobres em busca de ex-prisioneiros para fotografar.

Danny é um ex-prisioneiro violento. No conjunto residencial em que ele vive, os donos aumentaram os preços dos aluguéis para tentar expulsar de um dos andares os habitantes que eles consideravam perigosos.

"Pela África do Sul, existe um uso disseminado destas tatuagens. Algumas chegam a cobrir todo o corpo, incluindo o rosto. Os motivos por trás desta ação tão drástica sempre me fascinaram", diz a fotógrafa, que tem 37 anos.

Ela explica que as tatuagens causam impactos muito diferentes entre prisioneiros e pessoas no mundo livre.

"Na prisão, os meus retratados são considerados 'reis' e recebem muito respeito e privilégios. No entanto, no mundo de fora, a sua aparência os estigmatiza", diz.

Este ex-presidiário, Frank, teve que recorrer à água sanitária para remover as tatuagens que tinha em seu rosto. Frank tem uma borboleta tatuada no seu peito, como símbolo de uma guinada positiva da sua vida.

Martin recentemente se tornou capitão de um time de futebol de sem-teto. Sua mãe batia nele quando criança. Ele foi preso por delinqüência juvenil e escreveu cartas para a mãe, que nunca respondeu. Ele traz no rosto a tatuagem "Não chore por mim amanhã, mãe".

Stranger é muito respeitado dentro de sua gangue e, nos anos de prisão, muitos queriam estar do seu lado. O mito sobre Stranger é que sua mão "fechou para sempre" quando ele foi preso, para fazer com que ele pudesse segurar todos seus pertences roubados.


Os Gêmeos têm 43 anos e passaram 19 na prisão por esfaquear um homem que estava "interferindo" com a namorada de um deles. Ambos têm dentes tatuados, mostrando que eles mordem. Além disso, eles têm chifres tatuados.

Tamatie, que significa "tomate" em afrikaans, disse que recebeu esse nome por causa do excesso de sangue que sai dele quando ele fica ferido. Seu braço foi arrancado por um cão da raça pitbull quando ele estava drogado.


Omar tem mais de 1,80m e é coberto de pequenas tatuagens. Ele foi preso por 15 anos por esfaquear um homem que o acertou na cabeça com uma pedra. Ele era um "rei" na prisão. Ele traz um escorpião tatuado no corpo em homenagem à gangue que leva esse nome.

Lewis é um exemplo que ocorre com muitos detentos. Ele ficou preso por 11 anos, ficou livre por três meses, foi preso por mais cinco anos e depois preso por mais 13 anos. Ele assalta pessoas e diz que, por causa de suas tatuagens, não consegue emprego.

"Eles são classificados como criminosos perigosos, despertando medo nas pessoas em geral."

A exposição Life After (Vida depois, em tradução livre) está em cartaz na Cidade do Cabo. Ainda neste mês, as fotos serão expostas em Berlim.

Fonte: BBC

Banheiros unissex causam polêmica em universidade britânica

O centro acadêmico de uma das maiores universidades da Grã-Bretanha criou polêmica ao transformar seus banheiros em recintos unissex, atendendo a pedidos de estudantes transexuais.

O centro acadêmico da Universidade de Manchester, no norte da Grã-Bretanha, mudou as placas dos banheiros femininos de “mulheres” para simplesmente “banheiros”, e dos masculinos para “banheiros com mictório”.

As mudanças são em resposta a reclamações de estudantes transexuais que não se sentem à vontade para usar o banheiro masculino.

Um jornal da universidade, que tem 35 mil alunos, criticou a medida, mas a União Estudantil da Universidade de Manchester defende a iniciativa, dizendo que ela é necessária para combater a “transfobia”.

O centro acadêmico não revelou quantas reclamações recebeu de estudantes transexuais, mas disse que a questão era importante para “um número significativo”.

“Se você nasce mulher, mas se define como homem, poderia ter o direito de ir ao banheiro masculino”, disse Jennie Killip, membro da organização, em entrevista à BBC.

“Você não precisa necessariamente fazer uma cirurgia para mudar de sexo. Basta apenas se definir como sendo do outro sexo”, acrescentou.

Algumas alunas entrevistadas pela BBC criticaram a medida, dizendo que não se sentirão à vontade ao freqüentar o mesmo banheiro que homens.

Fonte: BBC

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É isso pessoal, aos nossos leitores estamos retornando depois de alguns dias sem postar nada, o Ta-Ligadão irá passar por uma reformulação, para deixar vocês mais ligados do que nunca!!!