quinta-feira, 8 de maio de 2008

Macacos com obesidade no Japão


Aproximadamente 50 macacos do tipo "Macaca Mulatta" do Parque Ohama em Sakai Japão, estão sofrendo de obesidade segundo a prefeitura de Osaka. Porque foram alimentados excessivamente por turistas.

Um relatório em abril, apontou que aproximadamente 30 por cento dos animais são tão enormes que se esforçam demais para se locomover em torno de seu cativeiro de 420 mtos quadrados. Os oficiais do Parque foram forçados a colocar a macacada toda sobre uma dieta estrita, um macaco saudavel pesa aproximadamente 13 kilogramas.
O macaco-rhesus ou reso (Macaca mulatta) é um primata da família Cercopithecidae que habita as florestas temperadas da Índia, China e Afeganistão.
É um animal de cor geralmente castanho-avermelhada, quase alaranjada com a face rosada. Mede ente 38 e 76 cm e a cauda possui cerca de 61 centímetros.

Os turistas que visitam diariamente o parque, e que muitos desses ignoram os avisos de "não alimente os animais", infringindo as regras do parque alimentam os bichos achando que estão fazendo algo bom, mas tem trazido muitos disturbios para a saúde dos animais, muitos reflexos aparecem nitidamente como a obesidade de macacos, e aparecimento de doenças entre os bichos.
Muitos avisos estão sendo colocados, para evitar que os turistas alimentem os bichos, principalmente dar bananas aos macacos.

Os macacos, têm um gene que muitos seres humanos tem igualmente, que permite o acumulo de gordura durante épocas da abundância de modo que sobrevivam durante épocas da escassez do alimento, que são o caso em seu ambiente natural. Conseqüentemente, quando fora de seus ambiente natural e ritmos anormais, e quando tiverem o alimento abundante todo o ano, acumularão a gordura em vez da usar durante épocas da escassez do alimento.

Fonte: Daily Mail

Ornitorrinco? Ja viu algum?


Essa mistura inusitada de réptil, ave e mamífero, tem três famílias: Ornithorhynchidae , Steropodontidae e Kollikodontidae. Duas delas extinguiram-se em tempos pré-históricos sendo que atualmente apenas existe a espécie Ornithorhynchus anatinus.
É um animal carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce, tendo o corpo adaptado para uma vida aquática ou terrestre. Apesar de ser um mamífero, o ornitorrinco, em vez de dar à luz às suas crias, põe ovos que são parcialmente chocados no interior do corpo. Possui ferrões em suas patas e quando acuado os utiliza causando uma dor insuportável, veneno na 'espora' do animal usa mesmas bases bioquímicas da peçonha de cobra.

O animal esta tendo seu DNA estudo por um grupo de Trabalho da Universidade Washington em Saint Louis (Estados Unidos), coordenado por Wesley Warren. As informações que vão ser úteis para qualquer pesquisador interessado nas origens e na evolução dos mamíferos. Em parte, isso se deve à própria condição de "fóssil vivo" dos ornitorrincos e suas primas, as equidnas. Eles são os últimos remanescentes no planeta de um grupo de mamíferos que ainda botam ovos, tal como faziam seus ancestrais reptilianos.
Calcula-se que a linhagem do bicho tenha se separado da dos demais mamíferos há uns 170 milhões de anos, quando o reinado dos dinossauros na Terra tinha apenas começado. No entanto, não significa que os ornitorrincos tenham parado no tempo. Na verdade, são bichos altamente especializados, cujo bico de pato, pés palmados e cauda de castor surgiram em épocas (relativamente) recentes como adaptação para a vida de caçadores de invertebrados aquáticos. Como nada em águas muito barrentas na Austrália, a criatura desenvolveu uma espécie de "sexto sentido" elétrico, que lhe permite localizar suas presas em condições de visibilidade zero.

Mistureba genômica

O DNA da criatura é composto por cerca de 1,85 bilhão de pares de "letras" químicas, cerca de dois terços do genoma humano, embora o número de genes seja quase igual -- em torno de 20 mil. O curioso é ver, nessa grande massa de moléculas, diversos exemplos de que os ornitorrincos retiveram características genéticas que sumiram nos humanos e demais mamíferos mas existem em aves, répteis e até peixes.
Como os bichos são ovíparos, os pesquisadores descobriram que estão conservados em seu genoma os códigos para a produção de proteínas nutritivas para os ovos, com similares que só são encontrados fora do grupo dos mamíferos -- nas galinhas e no peixe conhecido como paulistinha, por exemplo.

O ornitorrinco é o representante atual de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior, mas que não está relacionado com os mamíferos placentários. Assim, não se pode concluir que esta espécie se trata de um antecessor primitivo, porque é totalmente separada.

Fonte:
Wikipedia, G1