Após um dos macacos se recusar a andar de bicicleta durante uma apresentação na rua em Sizhou, na China, o treinador bateu nele com um pau. Porém os outros dois macacos saíram em defesa do companheiro e atacaram o treinador, segundo o jornal "Telegraph".
De acordo com a reportagem, um dos macacos chegou a morder o treinador, enquanto o outro pegou o pau para atacá-lo. O jornal relata que testemunhas afirmaram que o macaco acertou a cabeça do treinador várias vezes com o pau, chegando a quebrá-lo.
O treinador teria dito para a platéia que acompanhava a apresentação que os "macacos poderiam acumular algum sentimento de ódio contra ele".
Segundo o jornal "Telegraph", a polícia local está investigando alegações de maus-tratos. Apresentações com macacos são comuns em mercados e praças na China, mas organizações criticam o tratamento dado aos animais.
Fonte: Telegraph
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Cachorro 'fumante' morre... atropelado na Áustria
Depois de mastigar durante anos metade de um maço de cigarros por dia, um cachorro da raça basset, conhecido como General Edi, acabou tendo um final trágico: morreu atropelado em Graz, na Áustria, durante um passeio, segundo o jornal inglês "The Sun".
Conforme o proprietário Wolfgang Treirler, seu animal de estimação tinha 24 anos -idade bastante avançada, já que cães vivem, em média, 15 anos- e mastigava metade de um maço de cigarros desde filhote.
"Ele comia o tabaco e, em seguida, mastigava um tempo antes de cuspir fora", disse Wolfgang Treirler, segundo o jornal. "Em média, ele comia cerca de dez cigarros por dia, mas todos os seus dentes estavam bem."
Em entrevista ao jornal, o veterinário local Harald Mayr disse que a "nicotina normalmente conduz à intoxicação em cães, mas, nesse caso, o animal obviamente tornou-se viciado, aumentando seu nível de tolerância".
Fonte: The Sun
Conforme o proprietário Wolfgang Treirler, seu animal de estimação tinha 24 anos -idade bastante avançada, já que cães vivem, em média, 15 anos- e mastigava metade de um maço de cigarros desde filhote.
"Ele comia o tabaco e, em seguida, mastigava um tempo antes de cuspir fora", disse Wolfgang Treirler, segundo o jornal. "Em média, ele comia cerca de dez cigarros por dia, mas todos os seus dentes estavam bem."
Em entrevista ao jornal, o veterinário local Harald Mayr disse que a "nicotina normalmente conduz à intoxicação em cães, mas, nesse caso, o animal obviamente tornou-se viciado, aumentando seu nível de tolerância".
Fonte: The Sun
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
placa na Marginal Pinheiros indica 'mula-sem-cabeça' na via
Quem passa pela Marginal Pinheiros, em São Paulo, pode não ter reparado, mas as placas que avisam sobre a presença de animais silvestres foram alteradas. No sentido Interlagos da via, entre as pontes Eusébio Matoso e Cidade Jardim, adesivos transformaram um dos cervos das placas em uma mula-sem-cabeça, colocaram um cavaleiro sobre um dos animais e até incluíram um caçador no losango amarelo.
A intervenção urbana, como é conhecida a brincadeira, porém, pode acabar mal. Quem for flagrado fazendo colagens pode receber penas alternativas, como entrega de cestas básicas e trabalho comunitário, e até ser preso. A pena dependerá do tipo de colagem e do local onde foi realizada, conforme. A prática já é conhecida pelas autoridades em São Paulo: os adesivos - ou stickers (etiquetas adesivas, na tradução do inglês) - são comuns na região da Avenida Paulista e Rua da Consolação.
Fonte:G1
'Vovó da tatuagem' contabiliza 500 horas de desenhos no corpo
A britânica Isobel Varley, 71, começou a fazer tatuagens há 22 anos e diz que já contabiliza 500 horas “de agulha”. No início de dezembro, ela participou de uma convenção de tatuagens em Berlim, na Alemanha, para mostrar o resultado desse trabalho. Em seu site, também é possível ver a transformação de Isobel, que até raspou a cabeça para dar mais espaço para os tatuadores.
Segundo o site “Daily Mail”, ela só fez o primeiro desenho no corpo em 1986, quando tinha 49 anos. “Foi na primeira convenção de tatuagens da qual participei. Fiquei empolgada e surpresa em ver pessoas tatuadas”, disse. A idéia inicial era fazer apenas uma tatuagem – um pequeno pássaro --, mas ela disse que se apaixonou e acabou viciando em registrar mais imagens em seu corpo.
Apesar das centenas de tatuagens, ela não quer que seu rosto seja coberto pelas imagens e mantém uma “linha” que não deve ser ultrapassada. “Quero que as pessoas saibam como é meu rosto”, afirmou a mulher, que ainda não tem planos de parar com esse hobby.
Acesse o site de Isobel Varley e confira algumas transformações dela (site em ingles).
Fonte: MAIL ONLINE
Segundo o site “Daily Mail”, ela só fez o primeiro desenho no corpo em 1986, quando tinha 49 anos. “Foi na primeira convenção de tatuagens da qual participei. Fiquei empolgada e surpresa em ver pessoas tatuadas”, disse. A idéia inicial era fazer apenas uma tatuagem – um pequeno pássaro --, mas ela disse que se apaixonou e acabou viciando em registrar mais imagens em seu corpo.
Apesar das centenas de tatuagens, ela não quer que seu rosto seja coberto pelas imagens e mantém uma “linha” que não deve ser ultrapassada. “Quero que as pessoas saibam como é meu rosto”, afirmou a mulher, que ainda não tem planos de parar com esse hobby.
Acesse o site de Isobel Varley e confira algumas transformações dela (site em ingles).
Fonte: MAIL ONLINE
domingo, 7 de dezembro de 2008
China lançará seu primeiro satélite a Marte em outubro de 2009
Uma sonda espacial chinesa será lançada em outubro de 2009 rumo a Marte. Essa é a primeira missão do país asiático com destino ao Planeta Vermelho, confirmou um dos responsáveis do projeto ao jornal oficial "Diário do Povo". A sonda será lançada junto com o explorador Phobos-Grunt, da Rússia, explicou Chen Changya, um dos criadores do projeto chinês.
Changya afirmou que os cientistas chineses pretendem terminar a sonda em junho do próximo ano. Ela voará junto à missão russa por 11 meses e tem como objetivo tirar fotos do quarto planeta do sistema solar e de seus dois satélites durante pelo menos um ano.
Apesar do otimismo, Chen reconheceu que ainda é preciso resolver alguns problemas técnicos antes de garantir o sucesso da missão a Marte.
A China lançou sua primeira sonda lunar em 2007. Em setembro deste ano, completou sua terceira missão tripulada ao espaço, mas primeira em que um de seus astronautas saiu da nave. Essa foi uma imagem histórica para a corrida espacial do país asiático.
Fonte: EFE
Cão 'vira' camelo, tartaruga e até dragão nas mãos de tosadora nos EUA
Sandy Pawns exibe 'obras de arte' feitas com poodles de verdade.
Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.
Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães.
A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha.
Fonte: G1
Além de tosa, artista tinge o pêlo de cachorros.
Uma tartaruga ninja? Não, é apenas um cachorro da raça poodle transformado em 'obra de arte' pela tosadora de cães americana Sandy Paws. Dona de um pet shop na Califórnia, Sandy é especializada em transformações 'extremas' para cães.
A cadela acima é Cindy, fotografada em quatro 'maquiagens' diferentes: fantasia de camelo (acima à esq.), de pavão (à dir.), de dragão (abaixo, à esq.) e de galinha.
Fonte: G1
Carga de 130 mil seios infláveis se perde no mar a caminho da Austrália
Uma carga de 130 mil seios infláveis desapareceu no mar, a caminho de um porto de Sydney, na Austrália, informou nesta terça-feira (2) o jornal "WA Today". Os produtos seriam distribuídos como brinde na edição de janeiro da revista masculina "Ralph", que agora tenta descobrir o que aconteceu.
"A não ser que os piratas somalis tenham roubado a carga, é difícil explicar o que aconteceu", disse ao "WA Today" o editor Santi Pintado.
A revista entrou em contato com autoridades e empresas de entrega para tentar localizar as mercadorias, mas teme que ela não seja encontrada a tempo de acompanhar a próxima edição da "Ralph".
A carga tem valor estimado de US$ 200 mil, e deve complicar a situação da editora, que já tem dívidas de cerca de US$ 4,3 bilhões. O navio que levava os seios infláveis saiu de Beijing (China) há duas semanas, mas chegou com o contêiner vazio no porto australiano, segundo um porta-voz da empresa.
Fonte: G1
Americano acerta mulher a 160 km/h em estrada 'por ordem de Deus'
Um americano que dirigia uma caminhonete e acertou um veículo conduzido por uma mulher alegou à polícia que o acidente foi provocado por ordens divinas. O suspeito de causar a batida afirmou que, ao acertar o veículo da mulher a mais de 160 km/h, ele estava apenas respeitando um pedido feito por Deus, que teria dito: "tire essa mulher da estrada".
A caminhonete acertou a traseira do veículo na rodovia federal 281, na região de San Antonio, no Texas. Os dois veículos rodaram no canteiro central, atravessaram a pista no sentido contrário e foram parar nas grades de proteção, ao lado do acostamento.
Ambos os motoristas sofreram apenas ferimentos leves.
"Ele apenas nos disse que Deus afirmou que a mulher não estava dirigindo bem, e que ela deveria ser tirada da estrada", afirma o porta-voz da delegacia de polícia do condado de Bexar, no Texas, Kyle Coleman. "Deus devia estar por perto mesmo", brincou Coleman, "pois em qualquer outra circunstância, um acidente como esse teria sido fatal".
O motorista da picape não explicou à polícia como estaria dirigindo a mulher. Nenhum dos motoristas estava sob efeito de drogas ou álcool, de acordo com os policiais.
O suspeito de provocar o acidente será submetido a uma análise psiquiátrica.
Fonte: G1
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
“Nova” espécie de réptil voador viveu no Brasil há 115 milhões de anos
Entre 251 e 65 milhões de anos atrás, enquanto os dinossauros reinavam sobre a terra, os senhores do ar eram répteis voadores chamados pterossauros, os maiores seres alados que existiram. Os melhores fósseis de pterossauro (que significa lagarto com asas) de todo o mundo são encontrados na China e no Brasil, na Chapada do Araripe, entre os Estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, onde diversas espécies de pterossauros foram encontradas desde 1971.
O pterossauro mais recente foi batizado de Lacusovagus magnificens. “Ele tinha uma envergadura de asas de até cinco metros. Era a maior espécie que viveu na região há 115 milhões de anos”, diz o paleontólogo inglês Mark Witton, 24 anos, que publicou a descoberta na prestigiosa revista britânica Palaeontology. O Lacusovagus era bem maior que o condor, a maior ave voadora existente, com uma envergadura de asas de três metros. Segundo Witton, ainda assim o Lacusovagus era um pterossauro de porte médio, quando comparado às maiores espécies conhecidas, que tinham mais de 12 metros de envergadura de asas, ou seja, eram maiores que um pequeno avião.
A descrição do Lacusovagus faz parte do trabalho de doutoramento de Witton, que ele defenderá dentro de duas semanas na Universidade de Portsmouth. A nova espécie foi estudada a partir do fóssil parcial de um crânio, a parte da frente do bico. De acordo com Witton, trata-se de uma descoberta importante, pois o seu Lacusovagus é diferente de todas as outras espécies de pterossauros do Araripe. Seus “primos” mais próximos só são achados do outro lado do mundo, na China. Se a conclusão estiver correta, abre-se a possibilidade de se tratar, por exemplo, de uma espécie migratória, como acontece com inúmeros pássaros atuais.
Mas o trabalho de Witton perde o brilho quando se sabe que o fóssil foi adquirido de forma ilegal. Segundo Witton, o fóssil foi vendido há quatro anos por um negociante de fósseis para o Museu Estatal de História Natural de Karlsruhe, na Alemanha. Witton começou a estudá-lo há três anos, não teve participação na compra nem sabe qual foi o valor pago. “Tive muita sorte em ser o primeiro a poder estudar este fóssil, já que eles são tão raros”, afirma. Não é a primeira vez que isso acontece. Em 1994, o mesmo museu de Karlsruhe adquiriu outro fóssil contrabandeado do Brasil, que resultou em uma nova espécie de pterossauro, a Arthurdactylus conan-doylei, descrita pelo paleontólogo alemão, Dino Frey, e seu colega inglês, David Martill, da Universidade de Portsmouth, onde Witton faz seu doutoramento. O mesmo Martill descreveu em 1996 um dinossauro brasileiro retirado do Araripe, o Irritator challengeri.
“Os pesquisadores estrangeiros sabem que estão cometendo um ato ilegal perante a lei brasileira”, afirma Alex Kellner, do Museu Nacional no Rio de Janeiro e maior especialista brasileiro em pterossauros. Segundo Kellner, nada desculpa a atitude de Mark Witton ou do museu alemão. “Esse fóssil de pterossauro é passível de repatriação. Agora que o trabalho científico foi feito, que os alemães devolvam o fóssil para o Brasil”. Witton concorda. “Acredito que o melhor seria colaborar com os pesquisadores do Brasil e, uma vez terminado o trabalho, retornar o material”, diz o inglês. “Mas não posso condenar o museu alemão, se ele adquiriu o fóssil do meu pterossauro por canais perfeitamente legais”.
O tráfico de fósseis é um problema mundial. No Brasil, o comércio de fósseis é ilegal desde 1942, como faz questão de frisar o site americano Paleodirect, ao anunciar a venda de um crânio raríssimo e maravilhosamente completo de pterossauro de 110 milhões de anos, retirado do Araripe. Preço: US$ 950 mil. “Nossa aquisição mais recente é uma coleção particular européia de fósseis de Santana (no Araripe) com mais de 70 anos”, lê-se no site. “São numerosos espécimes de qualidade espetacular, que vão muito além de qualquer coisa já vista em coleções particulares ou em museus”. O site faz questão de frisar que “os espécimes foram coletados originalmente nos anos 1930, antes do banimento da coleta, em 1942”. Caso o Paleodirect não possua documentação para comprovar a origem do fóssil, o Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério das Minas e Energia, deveria recorrer à Interpol para pedir sua apreensão e repatriação.
“O Brasil tem um problema com relação aos seus fósseis”, diz Alex Kellner. A lei que proíbe o comércio de fósseis não é fiscalizada, ao contrário da Argentina, onde ela é respeitada e a maioria das descobertas de animais extintos é feita por paleontólogos argentinos. Recentemente, Kellner participou de um projeto para estabelecer um grupo permanente de pesquisa de fósseis na Chapada do Araripe. “Eram R$ 600 mil, ao longo de três anos, para custear uma equipe trabalhando 200 dias por ano no local”. Mas a verba foi negada pelo governo federal. “Se me deixassem escavar no Araripe 200 dias por ano (que correspondem ao período sem chuvas), nossa equipe e alunos encontrariam um monte de crânios como o do Lacusovagus, que acaba de ser anunciado.
Fonte: G1
O pterossauro mais recente foi batizado de Lacusovagus magnificens. “Ele tinha uma envergadura de asas de até cinco metros. Era a maior espécie que viveu na região há 115 milhões de anos”, diz o paleontólogo inglês Mark Witton, 24 anos, que publicou a descoberta na prestigiosa revista britânica Palaeontology. O Lacusovagus era bem maior que o condor, a maior ave voadora existente, com uma envergadura de asas de três metros. Segundo Witton, ainda assim o Lacusovagus era um pterossauro de porte médio, quando comparado às maiores espécies conhecidas, que tinham mais de 12 metros de envergadura de asas, ou seja, eram maiores que um pequeno avião.
A descrição do Lacusovagus faz parte do trabalho de doutoramento de Witton, que ele defenderá dentro de duas semanas na Universidade de Portsmouth. A nova espécie foi estudada a partir do fóssil parcial de um crânio, a parte da frente do bico. De acordo com Witton, trata-se de uma descoberta importante, pois o seu Lacusovagus é diferente de todas as outras espécies de pterossauros do Araripe. Seus “primos” mais próximos só são achados do outro lado do mundo, na China. Se a conclusão estiver correta, abre-se a possibilidade de se tratar, por exemplo, de uma espécie migratória, como acontece com inúmeros pássaros atuais.
Mas o trabalho de Witton perde o brilho quando se sabe que o fóssil foi adquirido de forma ilegal. Segundo Witton, o fóssil foi vendido há quatro anos por um negociante de fósseis para o Museu Estatal de História Natural de Karlsruhe, na Alemanha. Witton começou a estudá-lo há três anos, não teve participação na compra nem sabe qual foi o valor pago. “Tive muita sorte em ser o primeiro a poder estudar este fóssil, já que eles são tão raros”, afirma. Não é a primeira vez que isso acontece. Em 1994, o mesmo museu de Karlsruhe adquiriu outro fóssil contrabandeado do Brasil, que resultou em uma nova espécie de pterossauro, a Arthurdactylus conan-doylei, descrita pelo paleontólogo alemão, Dino Frey, e seu colega inglês, David Martill, da Universidade de Portsmouth, onde Witton faz seu doutoramento. O mesmo Martill descreveu em 1996 um dinossauro brasileiro retirado do Araripe, o Irritator challengeri.
“Os pesquisadores estrangeiros sabem que estão cometendo um ato ilegal perante a lei brasileira”, afirma Alex Kellner, do Museu Nacional no Rio de Janeiro e maior especialista brasileiro em pterossauros. Segundo Kellner, nada desculpa a atitude de Mark Witton ou do museu alemão. “Esse fóssil de pterossauro é passível de repatriação. Agora que o trabalho científico foi feito, que os alemães devolvam o fóssil para o Brasil”. Witton concorda. “Acredito que o melhor seria colaborar com os pesquisadores do Brasil e, uma vez terminado o trabalho, retornar o material”, diz o inglês. “Mas não posso condenar o museu alemão, se ele adquiriu o fóssil do meu pterossauro por canais perfeitamente legais”.
O tráfico de fósseis é um problema mundial. No Brasil, o comércio de fósseis é ilegal desde 1942, como faz questão de frisar o site americano Paleodirect, ao anunciar a venda de um crânio raríssimo e maravilhosamente completo de pterossauro de 110 milhões de anos, retirado do Araripe. Preço: US$ 950 mil. “Nossa aquisição mais recente é uma coleção particular européia de fósseis de Santana (no Araripe) com mais de 70 anos”, lê-se no site. “São numerosos espécimes de qualidade espetacular, que vão muito além de qualquer coisa já vista em coleções particulares ou em museus”. O site faz questão de frisar que “os espécimes foram coletados originalmente nos anos 1930, antes do banimento da coleta, em 1942”. Caso o Paleodirect não possua documentação para comprovar a origem do fóssil, o Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério das Minas e Energia, deveria recorrer à Interpol para pedir sua apreensão e repatriação.
“O Brasil tem um problema com relação aos seus fósseis”, diz Alex Kellner. A lei que proíbe o comércio de fósseis não é fiscalizada, ao contrário da Argentina, onde ela é respeitada e a maioria das descobertas de animais extintos é feita por paleontólogos argentinos. Recentemente, Kellner participou de um projeto para estabelecer um grupo permanente de pesquisa de fósseis na Chapada do Araripe. “Eram R$ 600 mil, ao longo de três anos, para custear uma equipe trabalhando 200 dias por ano no local”. Mas a verba foi negada pelo governo federal. “Se me deixassem escavar no Araripe 200 dias por ano (que correspondem ao período sem chuvas), nossa equipe e alunos encontrariam um monte de crânios como o do Lacusovagus, que acaba de ser anunciado.
Fonte: G1
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