segunda-feira, 30 de junho de 2008
Cidade veta sinais de trânsito e acidentes diminuem.
Um mês atrás, a cidade alemã de Bohmte resolveu retirar das ruas todos os semáfaros e placas de trânsito em uma tentativa de diminuir o número de acidentes. Ontem, as autoridades anunciaram os primeiros resultados da experiência insólita: "sucesso total".
A idéia, segundo infomação do jornal Daily Mail, é baseada em um plano lançado pela União Européia de "espaço compatilhado" no trânsito. A idéia, por incrível que pareça
foi desenvolvida por um especialsta de tráfego. o holandês Hans Moderman.
De acordo com o plano, ao circular pela cidade, os motoristas devem negociar a preferência com os demais usuários das vias, e não apenas respeitar regras previamente impostas . A idéia é que os motoristas prestem mais atenção ao que outros estão fazendo.
Assim, segundo Moderman, o número de acidentes diminui. Cerca de 13 mil carros
circulam por Bohmte diariamente. Segundo as autoridades, cerca de sete acidentes graves eram registrados por mês, fora as numerosas pequenas batidas na qual a polícia não se envolvia.
Desde que a cidade aboliu os sinais de trânsito, não foi registrado um acidente sequer, seja grave ou leve. "Nós estamos tentando redizir a quantidade de sinais de trânsito por toda a Europa. Estamos acreditando na prudência da pessoas", disse o porta-voz da cidade.
Fonte: AP
Australiano é preso por roubar cabelos
Rodney Lyle Petersen foi condenado a dois anos e oito meses de prisão por desviar e violar bagagens de passageriras. Ele trablha como carregador de bagagesn para uma empresa aérea australiana.
Petersen abria malas de mulheres bonitas para roubar seus cabelos.
Petersen colecionava fios de cabelo que retirava de pentes, escovas e roupas das vítimas.
Ele separava os fios de cada mulher em um saco plástico e os catologava com os dados de cada uma. De acordo com a polícia, Petersen já contava com um arquivo contendo o material de mais de 80 malas roubadas.
O condenado declarou que não era sua inteção assustar as passageiras, pois elas não deveriam descobrir o roubo. Os advogados disseram que Petersen sofre vários tipos de desvios sexuais. Ele não terá direito a liberdade condicional por dois anos.
Fonte: AP
domingo, 29 de junho de 2008
Para vender casa, mulher se inclui como 'brinde'
Uma corretora de imóveis da Flórida, nos Estados Unidos, quer vender sua própria casa por US$ 500 mil. Há, no entanto, um 'brinde' na negociação: Deven Traboscia, a corretora, continuará morando na residência, já que ela exige se casar com o comprador.
Deven está divorciada há 8 anos. Mãe solteira e endividada, ela se 'incluiu' no pacote anunciado nos sites eBay e Craigslist. "Se você quer viver um sonho sem fim e conhecer o amor verdadeiro e o romance de um conto de fadas, esta é a mulher de sua vida", diz Deven, no anúncio.
De acordo com a corretora, um possível comprador virá da Itália nos próximos dias para visitá-la e avaliar a proposta de compra do imóvel. O leilão no eBay vai até o dia 2 de julho, e o preço inicial pedido por Deven é de US$ 500 mil. Até o momento, nenhum lance foi dado.
Fonte:G1
sábado, 28 de junho de 2008
Casal passa 16 dias sem banho e ganha carro zero km
Namorados resistiram 16 dias trancados dentro de carro em desafio de shopping, só eram permitidas três refeições e duas idas ao banheiro por dia de disputa.
Rotina e banho deixaram de ser preocupações para um casal em São Paulo na luta por um carro zero quilômetro. Os namorados Evancléa Lima de Sousa, 28 anos, e Leandro Barbosa de Almeida, 18 anos, ganharam o automóvel no desafio de Dia dos Namorados de um shopping na Zona Leste, de São Paulo.
Os namorados vencedores resistiram 16 dias trancados dentro de um carro e foram considerados os que mais sabiam um do outro.
Dez casais concorreram ao prêmio na prova de resistência proposta pelo shopping. A disputa começou no dia 11 de junho às 12h e terminou nesta quarta (26) às 18h. A primeira desistência foi de um casal que só aguentou três horas enclausurado, segundo os organizadores.
A organização só permitia três refeições e duas idas ao banheiro por dia de disputa. Quatro fiscais se revezam para que os casais não quebrem as regras e nem saiam da linha. Isto significa que os pares têm de ficar lado a lado durante todo este tempo, mas sem beijos ou amassos.
Iôga, cantorias, piadas, concentração, paciência e muita, muita discussão sobre a relação e a vida. Estas são as únicas formas que os casais – eram 10 no início – encontram para ajudar a passar o tempo dentro de um carro na Maratona do Amor.
Nesta quarta-feira (26), último dia do desafio, só restavam quatro duplas finalistas. Leandro e Evancléa conseguiram o prêmio, porque foram os que mais acertaram nas perguntas sobre preferências e particularidades do outro.
Fonte:G1
Rotina e banho deixaram de ser preocupações para um casal em São Paulo na luta por um carro zero quilômetro. Os namorados Evancléa Lima de Sousa, 28 anos, e Leandro Barbosa de Almeida, 18 anos, ganharam o automóvel no desafio de Dia dos Namorados de um shopping na Zona Leste, de São Paulo.
Os namorados vencedores resistiram 16 dias trancados dentro de um carro e foram considerados os que mais sabiam um do outro.
Dez casais concorreram ao prêmio na prova de resistência proposta pelo shopping. A disputa começou no dia 11 de junho às 12h e terminou nesta quarta (26) às 18h. A primeira desistência foi de um casal que só aguentou três horas enclausurado, segundo os organizadores.
A organização só permitia três refeições e duas idas ao banheiro por dia de disputa. Quatro fiscais se revezam para que os casais não quebrem as regras e nem saiam da linha. Isto significa que os pares têm de ficar lado a lado durante todo este tempo, mas sem beijos ou amassos.
Iôga, cantorias, piadas, concentração, paciência e muita, muita discussão sobre a relação e a vida. Estas são as únicas formas que os casais – eram 10 no início – encontram para ajudar a passar o tempo dentro de um carro na Maratona do Amor.
Nesta quarta-feira (26), último dia do desafio, só restavam quatro duplas finalistas. Leandro e Evancléa conseguiram o prêmio, porque foram os que mais acertaram nas perguntas sobre preferências e particularidades do outro.
Fonte:G1
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Fraldas para Passáros
Uma empresa americana esta vendendo fraldas para pássaros de estimação, para poder permitir que eles voem livremente pela casa sem perigo de sujar o ambiente.
" Como você sabe, os pássaros defecam em média a cada 20 minutos, e, dependendo do tamanho do pássaro, isso pode ser uma experiência bastante suja", afirma o site diapersforbirds.com, da Jungle Wear, onde o produto é comercializado.
Cada fralda custa entre US$ 20 e US$ 28 (entre R$ 33 e R$ 46). Segundo o site, a fralda foi "cuidadosamente feita com conforto em mente" e não restringe o movimento dos pássaros.
A empresa comercializa 14 tamanhos diferentes de fralda em mais de 10 cores diferentes, para todos os tipos de pássaros, inclusive patos. A maioria dos produtos é feita sob medida para papaguaios.
Além dos tamanhos, a empresa se dispõe a confeccionar fraldas sob medida para outros tipos de pássaros de estimação. A empresa também oferece fraldas personalizadas, com as iniciais dos passaros bordadas nelas.
Um video no site da empresa instrui como colocar a fralda em pássaros mais agitados.
Fonte: AP
" Como você sabe, os pássaros defecam em média a cada 20 minutos, e, dependendo do tamanho do pássaro, isso pode ser uma experiência bastante suja", afirma o site diapersforbirds.com, da Jungle Wear, onde o produto é comercializado.
Cada fralda custa entre US$ 20 e US$ 28 (entre R$ 33 e R$ 46). Segundo o site, a fralda foi "cuidadosamente feita com conforto em mente" e não restringe o movimento dos pássaros.
A empresa comercializa 14 tamanhos diferentes de fralda em mais de 10 cores diferentes, para todos os tipos de pássaros, inclusive patos. A maioria dos produtos é feita sob medida para papaguaios.
Além dos tamanhos, a empresa se dispõe a confeccionar fraldas sob medida para outros tipos de pássaros de estimação. A empresa também oferece fraldas personalizadas, com as iniciais dos passaros bordadas nelas.
Um video no site da empresa instrui como colocar a fralda em pássaros mais agitados.
Fonte: AP
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Na Tailândia, juiz condena prostituta por 'mentir' para cliente
Anúncio citava 'uma jovem de pele branca e seios grandes'.
Mulher, que pesava 100 kg, levou multa de US$ 238.
Um tribunal de Bangcoc condenou a 11 meses de prisão uma prostituta por enganar um cliente sobre seu físico e por tentar extorquir dinheiro dele quando foi descoberta a verdade, informa nesta quarta-feira (25) a imprensa local.
A prostituta Khemjira Tanpaiboon, de 27 anos e que pesa 100 quilos, terá de pagar ainda uma multa de 8.000 baht (US$ 238).
O cliente, um homem identificado como "Kittichai", apresentou uma denúncia à polícia no dia 26 de setembro, na qual explicava que a mulher se descrevia, em um anúncio na internet, como "uma jovem de pele branca e seios grandes".
O capitão de Polícia Natthaphat Kositloet disse que "Kittichai" decidiu deixar o lugar do encontro quando viu a prostituta, mas ela ameaçou procurar a esposa da vítima caso ele se negasse a manter relações sexuais e a pagar pelo programa.
O homem fingiu concordar e aproveitou um momento de distração da prostituta para escapar e procurar a Polícia.
Fonte: EFE
Mulher, que pesava 100 kg, levou multa de US$ 238.
Um tribunal de Bangcoc condenou a 11 meses de prisão uma prostituta por enganar um cliente sobre seu físico e por tentar extorquir dinheiro dele quando foi descoberta a verdade, informa nesta quarta-feira (25) a imprensa local.
A prostituta Khemjira Tanpaiboon, de 27 anos e que pesa 100 quilos, terá de pagar ainda uma multa de 8.000 baht (US$ 238).
O cliente, um homem identificado como "Kittichai", apresentou uma denúncia à polícia no dia 26 de setembro, na qual explicava que a mulher se descrevia, em um anúncio na internet, como "uma jovem de pele branca e seios grandes".
O capitão de Polícia Natthaphat Kositloet disse que "Kittichai" decidiu deixar o lugar do encontro quando viu a prostituta, mas ela ameaçou procurar a esposa da vítima caso ele se negasse a manter relações sexuais e a pagar pelo programa.
O homem fingiu concordar e aproveitou um momento de distração da prostituta para escapar e procurar a Polícia.
Fonte: EFE
terça-feira, 24 de junho de 2008
Lenda do Santo Graal é mera invenção da Idade Média
Até século 12, cálice da Santa Ceia não era famoso; poetas deram início à saga.
Trama de 'Código da Vinci' envolvendo Graal mistura fraudes e erros históricos.
A lenda do Santo Graal virou, nos últimos tempos, uma espécie de ímã para quase todo tipo de lixo cultural e teorias estapafúrdias. Por isso, é bom colocar as coisas em pratos limpos: o famoso objeto não tem absolutamente nada a ver com Maria Madalena, com os Cavaleiros Templários ou com a sociedade secreta fictícia conhecida como Priorado de Sião. E, aliás, o Graal também não tem nada a ver com Jesus Cristo.
Recipientes de cerâmica usados na Judéia durante o século 1 da Era Cristã: 'Graal' usado na Santa Ceia teria aspecto parecido
Poucos historiadores hoje duvidam de que Jesus e seus apóstolos realmente celebraram uma ceia derradeira antes que Cristo fosse morto a mando das autoridades romanas e judaicas. Os Evangelhos narram como o grupo comeu pão e bebeu vinho durante a cerimônia. Sabemos até como era a bebida servida nessa época.
“Em todo o Mediterrâneo de então, ninguém bebia vinho puro, mas sim diluído em água”, conta Francisco Marshall, historiador da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). “É que, com as condições precárias de fabricação e preservação da bebida, ou o vinho era uma espécie de vinagre, uma coisa muito ruim, ou então algo muito forte”, diz Marshall. “O jeito, então, era diluí-lo e, se possível, colocar nele algumas ervas aromáticas para melhorar o sabor.” Ainda quanto às condições materiais do suposto Graal, podemos dizer que Indiana Jones estava certo – ao menos num quesito. No filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”, o arqueólogo escolhe “o cálice de um carpinteiro”, feito de madeira e de aparência humilde, como o verdadeiro Graal. De fato, judeus das camadas populares como Jesus provavelmente bebiam em recipientes feitos de cerâmica ou madeira. Pareciam simples cuias, como os oriundos da região de Qumran, no mar Morto, retratados no início desta reportagem. No entanto, é muito pouco provável que os utensílios de mesa utilizados por Jesus e seus companheiros em sua refeição final juntos tenham sido preservados. Para começar, como afirma o próprio Novo Testamento, a sala onde a ceia aconteceu era alugada. Além disso, o hábito de guardar relíquias relacionadas a figuras religiosas importantes começou relativamente tarde entre os cristãos – cerca de um século após a morte de Jesus. Para os primeiros seguidores de Cristo, o importante não era preservar seus objetos pessoais, mas sim espalhar sua palavra.
Cálice exibido em Valência, na Espanha, como o usado na Santa Ceia; na verdade, parte do objeto data do começo da Idade Média e as alças foram adicionadas depois
No entanto, conforma a nova religião evoluía, os fiéis sentiam faltas de descrições mais detalhadas da vida e da morte de Jesus, diante da narrativa muitas vezes lacônica dos Evangelhos canônicos (os quatro “oficiais” incluídos no Antigo Testamento). Surgiram então histórias tardias, de caráter popular, como o chamado Evangelho de Nicodemos, que data do fim do século 4 de nossa era. A obra narra com mais detalhes como os nobres judeus José de Arimatéia e Nicodemos deram um enterro digno ao corpo de Jesus antes de sua ressurreição, e como um soldado romano chamado Longino feriu o tórax de Cristo com uma lança. Logo começaram a circular lendas sobre as relíquias do Sangue Santo – o sangue que José de Arimatéia e Nicodemos teriam recolhido do corpo de Jesus – e sobre a lança de Longino, dois elementos que voltariam na história do Santo Graal.
A pré-história da lenda estava mais ou menos nesse pé quando entrou em cena um escritor francês chamado Chrétien de Troyes. Ninguém sabe exatamente de onde Chrétien de Troyes tirou a inspiração para dar o passo seguinte no desenvolvimento da lenda, por volta do ano 1180. O poeta do norte da França já fazia sucesso com histórias sobre os cavaleiros da Távola Redonda, especialmente Lancelote, o mais valoroso deles. É então que ele decide escrever uma nova saga sobre Percival, um jovem nobre que perde o pai muito cedo e é criado longe da civilização pela mãe.
“Percival é uma espécie de bom selvagem, não sabe se comportar em sociedade por ter sido criado no meio da mata”, afirma José Rivair Macedo, especialista em história medieval da UFRGS. O rapaz encontra um grupo de cavaleiros na floresta e fica tão fascinado por eles que pede à mãe para se tornar cavaleiro também. Parte para o corte do rei Arthur, consegue seu desejo e parte pelo mundo em busca de aventuras
“Uma coisa tão santa”
E é aí que o Graal finalmente entra em cena. Percival chega ao castelo de um nobre conhecido como Rei Pescador, onde ele presencia uma cerimônia que ficaria conhecida como a procissão do Graal: uma lança que sangra (alguém se lembrou da lança de Longino?) e “um graal” - a palavra é usada de modo genérico por Chrétien.
“A tradução mais correta para o português seria escudela”, diz Macedo, referindo-se a uma espécie de prato comprido e relativamente fundo – uma travessa, diríamos hoje – usada para servir peixes ou carnes. Ironia das ironias: o Graal original não é um cálice, mas um prato! Chrétien dá a atender que “o graal” carregava uma única hóstia, que servia de alimento para o pai do Rei Pescador, gravemente ferido.
Diversos eventos misteriosos fazem com que Percival deixe o castelo do Rei Pescador e encontre um eremita. O monge conta ao cavaleiro que o Graal é “uma coisa muito santa” (tante sainte chose, no dialeto francês medieval de Chrétien)... e a história termina aí, sem final. Há quem ache que Chrétien tenha morrido antes de concluí-la. Foi justamente graças a essa ponta solta que a criatividade dos autores que vieram depois de Chrétien pode correr solta. Para o medievalista britânico Richard Barber, autor do livro “O Santo Graal – A História de Uma Lenda”, os autores juntaram o mistério do Graal de Chrétien com o Evangelho de Nicodemos e as imagens religiosas da época para sugerir que, na verdade, a “coisa muito santa” era o prato (ou o cálice) onde José de Arimatéia e Nicodemos teriam recolhido o sangue de Jesus.
Cavaleiro puro
Em parte graças aos personagens da Távola Redonda que agora faziam parte da história, a saga do Graal passou a fazer enorme sucesso. Nas cinco décadas depois da morte de Chrétien, surgiram 18 continuações da história de Percival, com vários autores diferentes. A maioria delas incluía um novo cavaleiro, Galahad, filho de Lancelote, um guerreiro casto e puro que se unia a Percival e a outros homens da Távola Redonda para encontrar o Graal. Com isso, eles seriam capazes de curar o pai ferido do Rei Pescador, salvando o reino dele da destruição, e encontrar a iluminação. De acordo com Barber, embora as histórias incorporem alguns elementos da mitologia celta, seu pano de fundo é basicamente cristão. O Graal funciona como um símbolo da Eucaristia, o sacramento da transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo. Beber (ou comer) do objeto restaura a saúde do soberano ferido e, de quebra, leva Galahad direto para o Paraíso – exatamente os atributos que a doutrina da Eucaristia dá a esse sacramento.
O curioso é que, com a popularidade do Graal, várias igrejas da Europa passaram a reivindicar a posse do cálice usado por Cristo na Última Ceia. Dois exemplos estão em Valência, na Espanha, e Gênova, na Itália (em ambos os casos, o mais provável é que sejam objetos de origem árabe, fabricados no começo da Idade Média). Um objeto descoberto na Síria no começo do século 20, conhecido como cálice de Antioquia, chegou a ser considerado como o Graal original até se descobrir que ele não passava de uma lâmpada a óleo, também do começo da Idade Média.
Código da bobagem
A lenda do Graal andou em baixa do fim do século 16 até o começo do século 19, quando um interesse renovado pela cultura da Idade Média surgiu no Ocidente. No entanto, sua máxima popularidade recente certamente se deve ao livro “O Código Da Vinci”, que afirma que o Santo Graal na verdade seria o sang real – o “sangue real” dos filhos de Jesus com Maria Madalena, que teriam migrado para a França no começo da Era Cristã e sido protegidos ao longo dos séculos pelo chamado Priorado de Sião.
Tudo isso não passa de um imenso engodo, usado pelo escritor americano Dan Brown (e outros antes dele) para aumentar a popularidade de seus livros. Primeiro, as evidências de que Jesus e Maria Madalena tenham casado e tido filhos são nulas (assim como as de uma suposta viagem dela para a França). O Priorado de Sião é uma fraude criada por um vigarista francês no século 20. E a expressão sang real é só uma leitura equivocada da expressão san greal, “Santo Graal”, por alguns escritores do século 15.
Fonte:G1
Trama de 'Código da Vinci' envolvendo Graal mistura fraudes e erros históricos.
A lenda do Santo Graal virou, nos últimos tempos, uma espécie de ímã para quase todo tipo de lixo cultural e teorias estapafúrdias. Por isso, é bom colocar as coisas em pratos limpos: o famoso objeto não tem absolutamente nada a ver com Maria Madalena, com os Cavaleiros Templários ou com a sociedade secreta fictícia conhecida como Priorado de Sião. E, aliás, o Graal também não tem nada a ver com Jesus Cristo.
Recipientes de cerâmica usados na Judéia durante o século 1 da Era Cristã: 'Graal' usado na Santa Ceia teria aspecto parecido
Poucos historiadores hoje duvidam de que Jesus e seus apóstolos realmente celebraram uma ceia derradeira antes que Cristo fosse morto a mando das autoridades romanas e judaicas. Os Evangelhos narram como o grupo comeu pão e bebeu vinho durante a cerimônia. Sabemos até como era a bebida servida nessa época.
“Em todo o Mediterrâneo de então, ninguém bebia vinho puro, mas sim diluído em água”, conta Francisco Marshall, historiador da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). “É que, com as condições precárias de fabricação e preservação da bebida, ou o vinho era uma espécie de vinagre, uma coisa muito ruim, ou então algo muito forte”, diz Marshall. “O jeito, então, era diluí-lo e, se possível, colocar nele algumas ervas aromáticas para melhorar o sabor.” Ainda quanto às condições materiais do suposto Graal, podemos dizer que Indiana Jones estava certo – ao menos num quesito. No filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”, o arqueólogo escolhe “o cálice de um carpinteiro”, feito de madeira e de aparência humilde, como o verdadeiro Graal. De fato, judeus das camadas populares como Jesus provavelmente bebiam em recipientes feitos de cerâmica ou madeira. Pareciam simples cuias, como os oriundos da região de Qumran, no mar Morto, retratados no início desta reportagem. No entanto, é muito pouco provável que os utensílios de mesa utilizados por Jesus e seus companheiros em sua refeição final juntos tenham sido preservados. Para começar, como afirma o próprio Novo Testamento, a sala onde a ceia aconteceu era alugada. Além disso, o hábito de guardar relíquias relacionadas a figuras religiosas importantes começou relativamente tarde entre os cristãos – cerca de um século após a morte de Jesus. Para os primeiros seguidores de Cristo, o importante não era preservar seus objetos pessoais, mas sim espalhar sua palavra.
Cálice exibido em Valência, na Espanha, como o usado na Santa Ceia; na verdade, parte do objeto data do começo da Idade Média e as alças foram adicionadas depois
No entanto, conforma a nova religião evoluía, os fiéis sentiam faltas de descrições mais detalhadas da vida e da morte de Jesus, diante da narrativa muitas vezes lacônica dos Evangelhos canônicos (os quatro “oficiais” incluídos no Antigo Testamento). Surgiram então histórias tardias, de caráter popular, como o chamado Evangelho de Nicodemos, que data do fim do século 4 de nossa era. A obra narra com mais detalhes como os nobres judeus José de Arimatéia e Nicodemos deram um enterro digno ao corpo de Jesus antes de sua ressurreição, e como um soldado romano chamado Longino feriu o tórax de Cristo com uma lança. Logo começaram a circular lendas sobre as relíquias do Sangue Santo – o sangue que José de Arimatéia e Nicodemos teriam recolhido do corpo de Jesus – e sobre a lança de Longino, dois elementos que voltariam na história do Santo Graal.
A pré-história da lenda estava mais ou menos nesse pé quando entrou em cena um escritor francês chamado Chrétien de Troyes. Ninguém sabe exatamente de onde Chrétien de Troyes tirou a inspiração para dar o passo seguinte no desenvolvimento da lenda, por volta do ano 1180. O poeta do norte da França já fazia sucesso com histórias sobre os cavaleiros da Távola Redonda, especialmente Lancelote, o mais valoroso deles. É então que ele decide escrever uma nova saga sobre Percival, um jovem nobre que perde o pai muito cedo e é criado longe da civilização pela mãe.
“Percival é uma espécie de bom selvagem, não sabe se comportar em sociedade por ter sido criado no meio da mata”, afirma José Rivair Macedo, especialista em história medieval da UFRGS. O rapaz encontra um grupo de cavaleiros na floresta e fica tão fascinado por eles que pede à mãe para se tornar cavaleiro também. Parte para o corte do rei Arthur, consegue seu desejo e parte pelo mundo em busca de aventuras
“Uma coisa tão santa”
E é aí que o Graal finalmente entra em cena. Percival chega ao castelo de um nobre conhecido como Rei Pescador, onde ele presencia uma cerimônia que ficaria conhecida como a procissão do Graal: uma lança que sangra (alguém se lembrou da lança de Longino?) e “um graal” - a palavra é usada de modo genérico por Chrétien.
“A tradução mais correta para o português seria escudela”, diz Macedo, referindo-se a uma espécie de prato comprido e relativamente fundo – uma travessa, diríamos hoje – usada para servir peixes ou carnes. Ironia das ironias: o Graal original não é um cálice, mas um prato! Chrétien dá a atender que “o graal” carregava uma única hóstia, que servia de alimento para o pai do Rei Pescador, gravemente ferido.
Diversos eventos misteriosos fazem com que Percival deixe o castelo do Rei Pescador e encontre um eremita. O monge conta ao cavaleiro que o Graal é “uma coisa muito santa” (tante sainte chose, no dialeto francês medieval de Chrétien)... e a história termina aí, sem final. Há quem ache que Chrétien tenha morrido antes de concluí-la. Foi justamente graças a essa ponta solta que a criatividade dos autores que vieram depois de Chrétien pode correr solta. Para o medievalista britânico Richard Barber, autor do livro “O Santo Graal – A História de Uma Lenda”, os autores juntaram o mistério do Graal de Chrétien com o Evangelho de Nicodemos e as imagens religiosas da época para sugerir que, na verdade, a “coisa muito santa” era o prato (ou o cálice) onde José de Arimatéia e Nicodemos teriam recolhido o sangue de Jesus.
Cavaleiro puro
Em parte graças aos personagens da Távola Redonda que agora faziam parte da história, a saga do Graal passou a fazer enorme sucesso. Nas cinco décadas depois da morte de Chrétien, surgiram 18 continuações da história de Percival, com vários autores diferentes. A maioria delas incluía um novo cavaleiro, Galahad, filho de Lancelote, um guerreiro casto e puro que se unia a Percival e a outros homens da Távola Redonda para encontrar o Graal. Com isso, eles seriam capazes de curar o pai ferido do Rei Pescador, salvando o reino dele da destruição, e encontrar a iluminação. De acordo com Barber, embora as histórias incorporem alguns elementos da mitologia celta, seu pano de fundo é basicamente cristão. O Graal funciona como um símbolo da Eucaristia, o sacramento da transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue de Cristo. Beber (ou comer) do objeto restaura a saúde do soberano ferido e, de quebra, leva Galahad direto para o Paraíso – exatamente os atributos que a doutrina da Eucaristia dá a esse sacramento.
O curioso é que, com a popularidade do Graal, várias igrejas da Europa passaram a reivindicar a posse do cálice usado por Cristo na Última Ceia. Dois exemplos estão em Valência, na Espanha, e Gênova, na Itália (em ambos os casos, o mais provável é que sejam objetos de origem árabe, fabricados no começo da Idade Média). Um objeto descoberto na Síria no começo do século 20, conhecido como cálice de Antioquia, chegou a ser considerado como o Graal original até se descobrir que ele não passava de uma lâmpada a óleo, também do começo da Idade Média.
Código da bobagem
A lenda do Graal andou em baixa do fim do século 16 até o começo do século 19, quando um interesse renovado pela cultura da Idade Média surgiu no Ocidente. No entanto, sua máxima popularidade recente certamente se deve ao livro “O Código Da Vinci”, que afirma que o Santo Graal na verdade seria o sang real – o “sangue real” dos filhos de Jesus com Maria Madalena, que teriam migrado para a França no começo da Era Cristã e sido protegidos ao longo dos séculos pelo chamado Priorado de Sião.
Tudo isso não passa de um imenso engodo, usado pelo escritor americano Dan Brown (e outros antes dele) para aumentar a popularidade de seus livros. Primeiro, as evidências de que Jesus e Maria Madalena tenham casado e tido filhos são nulas (assim como as de uma suposta viagem dela para a França). O Priorado de Sião é uma fraude criada por um vigarista francês no século 20. E a expressão sang real é só uma leitura equivocada da expressão san greal, “Santo Graal”, por alguns escritores do século 15.
Fonte:G1
maconha pode virar antiinflamatório
Testes com camundongos mostraram efeitos positivos de componente de óleos essenciais, de substância presente na maconha. Molécula atua sobre receptores CB2, alvos naturais da planta no organismo humano.
A molécula não tem absolutamente nada a ver com os efeitos psicoativos da maconha, mas também pode ser derivada da Cannabis sativa e, se tudo der certo, deve virar uma nova e potente opção para tratar problemas inflamatórios. É o que relata um grupo de pesquisadores europeus e americanos na edição desta semana da revista científica "PNAS".
A substância em questão é o beta-cariofileno (BCP, para encurtar), um componente muito comum dos óleos essenciais das plantas. A molécula aparece em condimentos comuns, como o orégano, a pimenta-do-reino e a canela, além de responder por 35% dos óleos essenciais da maconha, é claro. Daí o interesse dos pesquisadores, liderados por Jürg Gertsch, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em estudar o beta-cariofileno.
Não se trata de algum interesse oculto para legalizar a droga. O que acontece é que a maconha interage de forma específica com uma série de receptores, ou "fechaduras químicas", do organismo humano, conhecidos pelas siglas CB1 e CB2 e pelo nome coletivo de "sistema endocanabinóide". É como se o corpo produzisse sua própria "maconha interna", que serve a uma série de funções importantes no sistema nervoso e em outras partes do organismo. O uso da maconha apenas ativa essas mesmas fechaduras químicas -- com uma série de efeitos indesejáveis, é verdade.
Os mecanismos psicoativos da maconha, bem como os ligados à regulação do apetite, ativam os receptores CB1. Já o beta-cariofileno tem efeitos -- um bocado positivos -- sobre os receptores CB2, cujo funcionamento em geral não tem relação com o sistema nervoso. Em experimentos com camundongos, os pesquisadores comprovaram que a molécula tem potente efeito antiinflamatório, e que esse efeito está diretamente relacionado aos receptores CB2. Camundongos geneticamente modificados não são afetados pela substância.
A equipe diz que é preciso caracterizar melhor a atuação do beta-cariofileno sobre o organismo, mas que ele deve se tornar uma opção promissora para tratar problemas inflamatórios no futuro.
Fonte:G1
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Viciado em cheirar axilas femininas é condenado a prisão e chibatadas
Um homem de 36 anos foi condenado a 18 chibatadas nas nádegas e 14 anos de cadeia em Cingapura por molestar 23 mulheres com seu vício: cheirar axilas femininas.
Segundo reportagem publicada no jornal "Straits Times", de Cingapura, ele molestou 23 mulheres em um período de 15 meses, cheirando suas axilas e tocando-as em elevadores, escadarias e em suas casas. Ele foi pego depois que uma dona de casa o denunciou à polícia.
O cheirador de sovacos, diz o jornal, é mentalmente instável e tem condenações anteriores ligadas a drogas e sexo. A corte considerou o risco de outros ataques, por isso optou pela condenação à prisão, normalmente reservada a criminosos mais perigosos.
Varadas nas nádegas são uma pena adicional em Cingapura para homens que cometem atos criminosos que vão do vandalismo à posse ilegal de drogas e estupro.
Fonte:Reuters
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Mexicano entra para o Guinness com o maior desenho do mundo
Filemon Trevino gastou 800 lápis para produzir obra de 411 metros. Durante produção ele teve problemas de saúde e perdeu 16 quilos.
Ele se esqueceu de comer, de dormir e até de beber água. Mas o artista mexicano Filemon Trevino conquistou o sonho de sua vida ao entrar para o Guinness, o livro mundial dos recordes.
Na última semana ele recebeu o certificado pelo "desenho mais extenso do mundo".
O artista diz que passou 6 mil horas e gastou 800 lápis para fazer o desenho de cerca de 411 metros de extensão.
A obra é inspirada no corpo humano, e os traços representam o coração e o sistema circulatório. Trevino diz que a obsessão pelo recorde fez com que ele descuidasse de sua saúde.
Ele foi hospitalizado sete vezes por desidratação, problemas de coração e de rim, devido às longas horas desenhando em uma sala quente.
"Eu esqueci de beber água", ele disse. "Eu ignorava amigos, família e tudo mais. Comecei a ficar barbudo e perdi 16 quilos".
Trevino começou o desenho em julho de 2004 e terminou em agosto de 2005, mas só conseguiu o pedido de recorde depois que encontrou patrocínio para exibir o desenho e pagar a taxa de US$ 600 de inscrição no Guinness.
Fonte: G1
quinta-feira, 19 de junho de 2008
gato vira fotógrafo na Alemanha
Uma artista alemã botou o seu pequeno gato para virar um fotógrafo. Ramona Markstein pendurou uma câmera automática no pescoço do Fritz. A máquina tira foto a cada 15 segundos durante uma hora
Ramona (na foto com o bichinho) coloca as melhores fotos no site katz23.de (em alemão), onde também tem um texto em ‘primeira pessoa’ do pequeno Fritz. Veja abaixo duas das fotos do gato.
Uma das fotos de Fritz mostra uma casa de passarinho... Mostra que apesar de fotografo ele tem habitos de um felino normal!!
Fonte:AFP
terça-feira, 17 de junho de 2008
Cemitério Debaixo D'agua nos EUA
Um cemitério submarino cujas lápides imitam construções de Atlântida, a cidade perdida, é uma das últimas opções para os americanos que desejam ser cremados e ter suas cinzas levadas ao mar.
O Neptune Memorial Reef (Recife Memorial de Netuno, em tradução literal) é um recife artificial localizado a cinco quilômetros da costa de Miami, nos Estados Unidos, com espaço para acomodar restos mortais de até 125 mil pessoas.
As cinzas são misturadas com um cimento especial e colocadas dentro de moldes que imitam conchas e pilares, cujos preços variam de US$ 995 até US$ 6.495 (R$ 10,5 mil). Uma vez secos, os moldes ganham uma placa de bronze com nome, datas de nascimento e óbito, além de um espaço para mensagem.
As lápides, então, são levadas por mergulhadores para o fundo do mar e passam a compor uma das peças do recife artificial, que tem a estátua de um leão como "guardiã".
A idealizadora do projeto é a Neptune Society, uma companhia americana que fornece serviços de cremação.
O presidente da empresa, Jerry Norman, diz que, além de um cemitério, o local serve de habitat para diversas espécies da vida marinha.
"Com a ajuda do tempo e da natureza, essa cidade submarina se tornará um recife real, abrigando corais e lembranças dos que partiram", afirmou Norman.
Fonte: BBC
disputam corrida de perna-de-pau na Itália
segunda-feira, 16 de junho de 2008
festival de esculturas de areia
Para construir o areal de 4 mil metros quadrados, foram necessárias 2,5 mil toneladas de areia vindas de fora de Berlim.
Quem desembarcar nesta semana na principal estação de Berlim vai se deparar com esculturas gigantes de areia.
As estátuas de até seis metros que enfeitam um terreno a poucos passos do local fazem parte do festival internacional de esculturas de areia Sandsation.
O evento reúne pela sexta vez na capital alemã os melhores escultores de areia do mundo.
As obras, modeladas por 24 artistas de 12 países, abordam temas variados, de livre escolha dos autores, como mitologia grega, alquimia, magia ou arte de rua.
As esculturas podem ser visitadas até dia 17 de agosto.
No período, os organizadores esperam receber, ao todo, cerca de 120 mil visitantes no areal de quatro mil metros quadrados, construído com 2.500 toneladas de areia trazida das redondezas de Berlim.
"O evento berlinense é a maior competição do gênero no mundo", garante o escultor dinamarquês Martin Tulinius, diretor artístico da Sandsation.
Knut e o aquecimento global
Pela primeira vez, a organização do evento promoveu um campeonato mundial de duplas, vencido pela escultura Global Warming (aquecimento global), de autoria dos representantes da Índia.
Eles levam para casa 10 mil euros (cerca de R$ 25 mil), do total de 20 mil euros oferecidos aos três primeiros colocados. "Em lugar algum houve um prêmio em dinheiro tão alto", ressaltou Tulinius.
Os campeões Sudarsan Pattnaik e Jitendra Kishore Jagadev contaram não só com o tema ecologicamente correto para chamar a atenção dos jurados e do público - que também votou, ainda enquanto os artistas modelavam suas obras.
Certamente a inclusão da imagem de Knut na escultura dos indianos serviu de bônus extra para fisgar a simpatia dos alemães. A obra mostra o urso polar mais famoso do mundo e mascote de Berlim sentado sobre um globo terrestre poluído, segurando uma placa com o apelo "salvem minha família".
O segundo lugar ficou com a dupla composta por artistas dos EUA e Canadá, que ficou à frente da equipe holandesa.
Não há brasileiros participando do evento. "Nunca ouvi falar de escultores de areia brasileiros. Mas, quem sabe, com a popularização do evento, alguém do Brasil possa entrar em contato conosco e se candidatar para o ano que vem", disse Martin Tulinius à BBC Brasil.
Fonte:BBC
Passarinhos aprendem a cantar ouvindo CD's
Filhotes de passarinhos órfãos mantidos em cativeiro na Grã-Bretanha estão sendo incentivados a cantar ouvindo gravações de cantos de pássaros de suas espécies.
O esquema foi adotado pela ONG britânica de proteção aos animais Royal Society for the Protection of Animals (RSPCA), depois que um estudo científico patrocinado pela própria instituição indicou que os passarinhos podem ser beneficiar da audição para aprender a cantar antes de serem devolvidos ao seu habitat natural.
A ONG ressalta que a habilidade de cantar é importante para a sobrevivência dos animais na natureza, já que o canto os ajuda a "formar de defender o seu território, além de ajudar a encontrar uma parceira".
"Algumas fêmeas escolhem seus parceiros pelo canto", disse Tim Thomas, especialista da ONG.
Segundo o estudo, os passarinhos aprendem a cantar com seus pais, e por isso, os animais mantidos em cativeiro não sabem cantar da forma apropriada.
Com base nessas observações, os funcionários da RSPCA estão colocando gravações dos cantos aos filhotes mantidos nos centros da ONG duas vezes por dia.
Canto
O estudo analisou 158 pesquisas sobre o canto dos pássaros e concluiu, entre outros fatores, que as espécies podem aprender a cantar ao ouvir a uma gravação do seu canto.
"A pesquisa concluiu que a audição das gravações não é tão eficiente quanto ser ensinado pelos pais, mas também não prejudica os animais", diz a ONG.
Além disso, a pesquisa aponta ainda que o canto precisa ser aprendido, apesar de os pássaros nascerem com a habilidade de cantar.
Os pesquisadores da RSPCA irão avaliar o sucesso do esquema no final deste ano. A intenção da ONG é acompanhar a adaptação dos melros (espécie de pássaro) ao habitat natural para avaliar se a audição dos CDs está auxiliando o processo de readaptação à natureza. Todos os anos, os centros da RSPCA recebem cerca de 4,5 mil filhotes de passarinhos entre os meses de abril a agosto. A maioria dos animais passa aproximadamente 50 dias sob os cuidados dos funcionários da ONG.
Fonte:BBC Brasil
O esquema foi adotado pela ONG britânica de proteção aos animais Royal Society for the Protection of Animals (RSPCA), depois que um estudo científico patrocinado pela própria instituição indicou que os passarinhos podem ser beneficiar da audição para aprender a cantar antes de serem devolvidos ao seu habitat natural.
A ONG ressalta que a habilidade de cantar é importante para a sobrevivência dos animais na natureza, já que o canto os ajuda a "formar de defender o seu território, além de ajudar a encontrar uma parceira".
"Algumas fêmeas escolhem seus parceiros pelo canto", disse Tim Thomas, especialista da ONG.
Segundo o estudo, os passarinhos aprendem a cantar com seus pais, e por isso, os animais mantidos em cativeiro não sabem cantar da forma apropriada.
Com base nessas observações, os funcionários da RSPCA estão colocando gravações dos cantos aos filhotes mantidos nos centros da ONG duas vezes por dia.
Canto
O estudo analisou 158 pesquisas sobre o canto dos pássaros e concluiu, entre outros fatores, que as espécies podem aprender a cantar ao ouvir a uma gravação do seu canto.
"A pesquisa concluiu que a audição das gravações não é tão eficiente quanto ser ensinado pelos pais, mas também não prejudica os animais", diz a ONG.
Além disso, a pesquisa aponta ainda que o canto precisa ser aprendido, apesar de os pássaros nascerem com a habilidade de cantar.
Os pesquisadores da RSPCA irão avaliar o sucesso do esquema no final deste ano. A intenção da ONG é acompanhar a adaptação dos melros (espécie de pássaro) ao habitat natural para avaliar se a audição dos CDs está auxiliando o processo de readaptação à natureza. Todos os anos, os centros da RSPCA recebem cerca de 4,5 mil filhotes de passarinhos entre os meses de abril a agosto. A maioria dos animais passa aproximadamente 50 dias sob os cuidados dos funcionários da ONG.
Fonte:BBC Brasil
domingo, 15 de junho de 2008
Polícia francesa prende o maior 'seqüestrador' de gnomos do mundo
A polícia da região de Bretagne, no norte da França, acredita ter dado um forte golpe na onda de roubo de anões de jardim que assola o país há anos. Foi preso na cidade de Mauron um homem que, segundo a polícia, teria 'seqüestrado' mais de 170 gnomos, além de estatuetas de animais e outros adornos para jardins.
A prisão do suspeito, de 53 anos, foi anunciada na quinta-feira (12). Nem todos os 170 gnomos localizados na residência do 'seqüestrador', no entanto, devem voltar para os jardins de onde foram levados. O criminoso pintou os anõezinhos, dificultando sua identificação.
Segundo os policiais, o suspeito não faz parte da infame 'Frente de Liberação dos Gnomos de Jardim', organização responsável pelo sumiço de diversas estatuetas na França nos últimos anos.
O suspeito será julgado e corre o risco de ir para a cadeia por conta do furto dos gnomos. "Dá vontade de rir, mas, infelizmente, trata-se de roubo. E isso é crime", afirmou o oficial da polícia francesa Eric Le Roch, em entrevista à agência de notícias AFP.
Fonte: AFP
sábado, 14 de junho de 2008
Jovem invade sanitário feminino 'armado' de celular com câmera
Um rapaz de 19 anos foi proibido de usar celular com câmera durante um ano como castigo por ter sido flagrado fotografando mulheres no banheiro do aeroporto de Cingapura.
No começo do ano, Samuel Ong escondeu-se no banheiro feminino do aeroporto Changi e usou seu celular para tirar fotos de uma mulher por baixo da porta do toalete. Ela percebeu e o denunciou à polícia.
Ong assumiu a culpa e foi condenado a 60 horas de trabalho comunitário, a obedecer um toque de recolher e a fazer tratamento psiquiátrico, segundo o jornal "Straits Times".
Seus pais ainda tiveram de assinar um termo garantindo o bom comportamento do rapaz equivalente a US$ 3.663 (R$ 6 mil). O advogado do fotógrafo indiscreto pediu uma pena branda alegando que Ong era um bom aluno e que estava arrependido por envergonhar sua família.
"Imagina se a moda pega aqui no Brasil!!!"
Fonte: Reuters
No começo do ano, Samuel Ong escondeu-se no banheiro feminino do aeroporto Changi e usou seu celular para tirar fotos de uma mulher por baixo da porta do toalete. Ela percebeu e o denunciou à polícia.
Ong assumiu a culpa e foi condenado a 60 horas de trabalho comunitário, a obedecer um toque de recolher e a fazer tratamento psiquiátrico, segundo o jornal "Straits Times".
Seus pais ainda tiveram de assinar um termo garantindo o bom comportamento do rapaz equivalente a US$ 3.663 (R$ 6 mil). O advogado do fotógrafo indiscreto pediu uma pena branda alegando que Ong era um bom aluno e que estava arrependido por envergonhar sua família.
"Imagina se a moda pega aqui no Brasil!!!"
Fonte: Reuters
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Bebês grandes brincam com pais-bebês
Um site na internet está publicando fotos manipuladas de pais e filhos, com os rostos trocados. O site manbabies.com ou homem-bebês, em português mostra imagens de pais brincando com os seus filhos.
O rosto de cada um é recortado com softwares de edição de imagens e colocado no corpo do outro, resultando em fotos geralmente cômicas.
Além de publicar fotos manipuladas pelos próprios usuários, o site também oferece um serviço gratuito de manipulação das fotos.
A principal regra é que a foto precisa ter tanto um homem como um bebê. O site diz: "homens + bebês = homens-bebês, entendeu?"
Um dos criadores explica no site que teve a idéia de promover as fotos de homens-bebê depois de passar uma noite surfando pela web até "chegar ao fim da internet".
Fonte:BBC
'Sexta-feira 13' é mais segura do que dia comum! diz pesquisa
Holanda registra menos acidentes, incêndios e roubos no "dia do azar". Estatístico afirma que pessoas se comportam com mais "cuidado" por conta de superstição.
"Dia do azar"? Que nada, de acordo com um estudo realizado por estatísticos holandeses, a sexta-feira, 13, é mais segura do que uma sextas-feiras comuns.
O estudo, publicado na quinta-feira (12) pelo Centro Holandês de Estatísticas Atuariais, mostra que o índice de acidentes e incêndios é menor nas sextas-feiras que caem em um dia 13, em comparação às outras sextas.
"Eu acho difícil acreditar que isso acontece porque as pessoas ficam mais cuidadosas ou não saem de casa quando é sexta-feira, 13, mas, em termos de estatística, dirigir é realmente mais seguro neste dia", afirma Alex Hoen, um dos responsáveis pelo estudo.
Nos últimos dois anos, as seguradoras holandesas receberam, em média, 7,8 mil notificações de acidentes de trânsito em cada sexta-feira, segundo o estudo da CVS. A média para cada sexta-feira, 13, no entanto, é de 7,3 mil. Também houve menos incêndios e roubos.
Fonte: G1
Máquina transforma pensamento em música
Pesquisador cria sistema para tocar notas musicais a partir de impulsos cerebrais.
Músicos poderão, no futuro, ser capazes de tocar instrumentos usando somente a força do pensamento.
Pesquisadores do Goldsmiths College, da Universidade de Londres, desenvolveram uma tecnologia para traduzir pensamentos em notas musicais.
O Brain Computer Interface for Music funciona com eletrodos que são presos à cabeça. Eles detectam impulsos elétricos do cérebro que passam por uma máquina de eletroencefalografia (EEG) e são analisados.
O responsável pelo projeto, Mick Grierson, fez uma demonstração do sistema para a BBC.
O projeto tem como objetivo fazer com que pessoas que têm dificuldade em usar as mãos possam fazer e tocar música.
Fonte: BBC
Músicos poderão, no futuro, ser capazes de tocar instrumentos usando somente a força do pensamento.
Pesquisadores do Goldsmiths College, da Universidade de Londres, desenvolveram uma tecnologia para traduzir pensamentos em notas musicais.
O Brain Computer Interface for Music funciona com eletrodos que são presos à cabeça. Eles detectam impulsos elétricos do cérebro que passam por uma máquina de eletroencefalografia (EEG) e são analisados.
O responsável pelo projeto, Mick Grierson, fez uma demonstração do sistema para a BBC.
O projeto tem como objetivo fazer com que pessoas que têm dificuldade em usar as mãos possam fazer e tocar música.
Fonte: BBC
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Lojas canadenses podem exibir pornografia, mas não cigarros
Lei proíbe que maços fiquem em exposição. Na contramão, jovens conseguem ver partes de revistas pornográficas.
Lojas canadenses, como as de conveniência, precisam esconder maços de cigarro, considerados muito “sugestivos”. A lei que proíbe a exibição desse produto já está em vigor em Ontário e Quebec e, até o final do ano, valerá em outras regiões do país. As revistas pornográficas, por sua vez, podem continuar onde sempre estiveram.
O objetivo da lei é desencorajar o hábito de fumar tornando menos freqüente a presença de maços de cigarro, que geralmente ficam próximos às caixas registradoras. Agora, os estabelecimentos precisam esconder esses produtos em gavetas ou atrás de uma parede especial, verde, que custa cerca de US$ 980.
“A lei é um tormento e cria padrões distintos, pois o governo apóia a venda de bebidas alcoólicas”, afirmou o dono de uma loja em Toronto, que não quis se identificar. Ele disse ainda que os menores de idade podem ver parte das capas de revistas pornográficas, que não são totalmente cobertas pelas prateleiras.
Muitos criticam a nova lei, mas também há pessoas a favor, dizendo que as medidas rígidas funcionarão no futuro e são muito importantes para serem derrubadas pelo moralismo. “Pornografia, com todos os seus problemas, não mata”, afirmou Michael Perley, diretor do Ontario Campaign for Action on Tobacco, um grupo antitabagista. “A indústria do tabaco mata um em cada dois de seus usuários a longo prazo”, continuou.
Além da lei que proíbe a exposição de cigarros, o Canadá também exibe nos maços alertas sobre os males causados pelo fumo.
Fonte: G1
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Peladão entala em banheiro público dos EUA
Americano de 31 anos estava bêbado quando ficou preso na "casinha".
Ele usou o celular para chamar os bombeiros, que usaram uma serra.
Equipes de resgate tiveram de serrar uma cabine de banheiro portátil para salvar um homem entalado nu no sanitário. Segundo autoridades da Pensilvânia, a vítima tem 31 anos e usou o celular para chamar o 911, o número de emergência nos Estados Unidos.
A polícia informou ainda que o homem estava bêbado quando tirou toda a roupa. Não se sabe como, ele escorregou e "naufragou" no vaso.
Chris Miller, encarregado do corpo de bombeiros, declarou à emissora de televisão WPMT: "estou neste trabalho há 21 anos e este é o primeiro resgate de privada que eu já fiz".
O entalado não sofreu nenhum ferimento grave, mas vai responder por estar alcoolizado em público e por violar o código de saúde.
Fonte: AP
Ele usou o celular para chamar os bombeiros, que usaram uma serra.
Equipes de resgate tiveram de serrar uma cabine de banheiro portátil para salvar um homem entalado nu no sanitário. Segundo autoridades da Pensilvânia, a vítima tem 31 anos e usou o celular para chamar o 911, o número de emergência nos Estados Unidos.
A polícia informou ainda que o homem estava bêbado quando tirou toda a roupa. Não se sabe como, ele escorregou e "naufragou" no vaso.
Chris Miller, encarregado do corpo de bombeiros, declarou à emissora de televisão WPMT: "estou neste trabalho há 21 anos e este é o primeiro resgate de privada que eu já fiz".
O entalado não sofreu nenhum ferimento grave, mas vai responder por estar alcoolizado em público e por violar o código de saúde.
Fonte: AP
terça-feira, 10 de junho de 2008
Americana de 37 anos diz ser casada com a Torre Eiffel
Erika La Tour Eiffel, 37, afirma ter se casado com a Torre Eiffel em uma cerimônia da qual participaram alguns de seus amigos. Por conta da união, a mulher que vive em São Francisco, nos EUA, inclusive mudou seu nome em cartório, diz a publicação britânica “Telegraph”, que não especificou a data do casamento.
Erika, que já serviu exército, diz também ter uma afeição especial pelo Muro de Berlim. “Eu não entendo como as pessoas podem trazer um objeto ao mundo, como se fosse uma criança, e não amá-lo”, disse.
Erika não está sozinha. No final de maio, o “Telegraph” divulgou a história de Eija-Riitta Berliner-Mauer, uma mulher de 54 anos que vive na Suécia e diz ter se casado com o Muro de Berlim há 29 anos.
As histórias de mulheres que se apaixonam por objetos foram exibidas em um documentário da TV britânica, na última semana. Em todo o mundo, há cerca de 40 pessoas que sofrem desse mesmo problema, todas mulheres.
Jerry Brooker, psiquiatra que participou do programa, afirma que essas pessoas têm uma grande necessidade de controle. “Alguém que se apaixona por objetos pode controlar a relação da maneira como bem entender. Os objetos não vão abandoná-las. Isso é extremamente atraente para pessoas que se sentem muito solitárias”, explicou.
Fonte: G1
Estudantes americanos querem portar armas!
À primeira vista, Weston Zentner, de 23 anos, não é muito diferente de qualquer outro universitário. Tênis, calça jeans e camiseta, este futuro administrador de empresas não vai para a faculdade sem caderno, lápis, caneta e uma porção de livros. O celular e o MP3 (quem vive sem eles?), também são itens indispensáveis na mochila do estudante, que só se destaca da multidão por um detalhe: a Springfield XT que acomoda cuidadosamente na cintura.
Desde 2006, quando a Corte de Utah aprovou a lei que garante a estudantes, professores e funcionários de todas as universidades públicas do estado o direito de portar armas de fogo no campus, o revólver de calibre 45 que ganhou do pai passou a fazer parte do material escolar do jovem.
"Eu me sinto muito mais seguro indo à universidade armado, se o massacre de Virgina Tech pôde nos ensinar alguma coisa, é que, às vezes, a segurança do campus simplesmente não consegue responder a um ataque na velocidade em que deveria. E nesse caso, acho que os estudantes têm que ter o direito de se proteger. Eles têm que ter condições de se defender por conta própria - disse Weston.
Atualmente, nos EUA, é legal andar armado em locais públicos, como cinemas, teatros, igrejas e shoppings , de 48 estados. Desse total, há 16 estados que proíbem explicita e terminantemente o uso de armas em instituições de ensino, enquanto os demais deixam a decisão a cargo das próprias universidades - que, em sua grande maioria, optam pelo veto. Utah é único estado em que o porte é liberado nos campi de todas as suas universidades públicas - nove, no total.
Estudantes recebem treinamento de autodefesa - Reprodução
- Hoje, apenas 11 instituições de ensino dos EUA permitem que armas entrem em seus campi legalmente. Além das universidades estaduais de Utah, só a Colorado State University e a Blue Ridge Community College, in Weyers Cave, Virginia, também dão aos estudantes o direito de escolher se querem ou não levar suas armas para sala de aula - explica Katie Kasprzak, que estuda na Universidade do Texas - onde o porte não é permitido - e é relações públicas do SCCC.
O movimento - criado no dia seguinte ao ataque mais letal a instituições de ensino dos EUA, que deixou um total de 32 mortos - conta hoje com mais de 30 mil simpatizantes, espalhados por 44 estados americanos. São estudantes que, assim como Katie e Weston, temem ser "a próxima vítima" e não acreditam que aumentar o efetivo policial, aprimorar os serviços de aconselhamento e acompanhamento terapêutico e psiquiátrico nos campi e apertar o cerco contra quem vendem armas a pessoas incapacitadas seja suficiente para evitar novos episódios de violência ( Massacres que fizeram escola nos EUA ).
" É preciso combater fogo com fogo "
- É preciso combater fogo com fogo - defende Katie. - Fazer das universidades zonas livres de armas não as torna lugares mais seguros. E a justificativa é simples: criminosos não respeitam leis. Proibir o porte de armas não impede que um louco entre armado no campus e saia atirando a esmo - diz a jovem de 22.
O discurso contundente, aliado ao maciço apoio dos estudantes e de organizações de peso, como a poderosa Associação Nacional de Rifles (NRA), parece ter surtido efeito. No último ano, 15 estados americanos deram início a discussões sobre possíveis alterações na legislação que rege o controle de armas em seus territórios. A polêmica que cerca o tema, entretanto, impediu que a maioria dos projetos avançasse. Atualmente, apenas a Louisiana a o Arizona ainda consideram a possibilidade de liberar o porte de armas nas universidades.
Isso porque, nem todos concordam com a idéia de que basta um cidadão alerta, armado e bem-intencionado para evitar um banho de sangue, como o que aconteceu na Virgina e, mais recentemente, no Illinois, onde cinco pessoas morreram. Muito pelo contrário. Para os críticos da lei, armar professores, estudantes e funcionários pode, sim, levar a um aumento dos episódios violentos.
Com a maior facilidade de se carregar uma arma, qualquer suspeita, qualquer discussão, qualquer problema, por menor que seja, estará mais sujeito a ser resolvido de forma violenta - defende o brasileiro Rodrigo Campos, de 24 anos, que também estuda em Utah, só que na Brigham Young, universidade particular onde o porte não é permitido. - E mesmo que fosse, eu não andaria armado no campus. Não me sinto confortável carregando uma arma.
João Marcelo Pinho, carioca de 25 anos que estuda na Universidade de Toledo, em Ohio, é da mesma opinião.
" Não me agrada a idéia de ter gente armada na sala de aula. Não creio que estudantes e professores, mesmo treinados, saibam reagir sob pânico "
- Eu não me sentiria mais seguro levando um revólver para o campus. Talvez até tivesse mais poder de reação no caso de um ataque. Mas, ainda assim, não me agrada a idéia de ter várias pessoas armadas dentro da sala de aula - revela o estudante de Marketing - Não acredito que estudantes e professores, mesmo treinados, saibam como reagir em situações de pânico.
Em Utah, o porte de armas só é concedido a maiores de 21 anos considerados 'mentalmente competentes' e com ficha limpa na polícia. Os interessados também são submetidos a um treinamento - 4 horas de aula - para garantir que estejam aptos a usar suas armas com segurança. Já a lei que está para ser votada na Louisiana exige apenas a maioridade e a avaliação do histórico policial.
Para a International Action Network on Small Arms (Rede de Ação Internacional para o Uso de Armas de Pequeno Porte, na tradução livre para o português), é muito pouco ( Clique abaixo e ouça: Lembranças de Virginia Tech).
- Estudos mostram que mesmo policiais treinados à exaustão só acertam o alvo, durante combates, em 20% dos casos. Agora imagine o estrago que estudantes sem o treinamento adequado podem provocar - questiona Louise Rimmer, relações públicas do organismo, que, juntamente com o Brady Campaign to Prevent Gun Violence, milita pelo desarmamento. - Com a proliferação de armas de fogo no campus universitário, o risco de inocentes serem pegos no fogo cruzado é enorme.
Para os críticos da lei, os métodos usados se mostram falhos, principalmente, no que diz respeito à avaliação do equilíbrio emocional dos candidatos a uma permissão. Louise cita o caso de Cho Seung-hui, autor do massacre de Virginia Tech que, apesar do histórico de assédio a uma aluna, em 2005, e depressão seguida de internação em uma clínica psiquiátrica, em 2006, estaria apto a receber uma licença para porte de armas antes de 16 de abril de 2007.
Isso nos mostra que o atual modelo não é suficiente para garantir a segurança da comunidade acadêmica - lamenta. - O compartilhamento de informações é falho, o que torna os bancos de dados obtusos ( Cho, vestido para matar ).
Nos Estados Unidos há 18 anos, o sociólogo carioca Marcus Martins acha que a lei americana, de certa forma, protege possíveis futuros atiradores.
" Mudar a lei, por si, não resolve o problema. Sempre haverá uma combinação de eventos que pode permitir uma tragédia "
- Hoje, os professores são orientados a comunicar comportamentos estranhos ou violentos que tenham presenciado, assim como relatar traços de distúrbios emocionais que tenham percebido em seus alunos. Mas isso não é garantia de prevenção de novas tragédias, uma vez que a lei americana garante ao cidadão o direito de recusar avaliação psicológica ou psiquiátrica, a fim de proteger a sua privacidade - diz ele, que há oito anos dá aulas de estudos de religião, gerência e liderança da Universidade Brigham Young do Havaí. - Mas mudar a lei, por si, não resolve o problema. Sempre haverá uma combinação de eventos que pode permitir uma tragédia. A solução terá de nascer de um esforço conjunto de Estado, psicólogos, estudantes e suas famílias.
Fonte: O Globo
Desde 2006, quando a Corte de Utah aprovou a lei que garante a estudantes, professores e funcionários de todas as universidades públicas do estado o direito de portar armas de fogo no campus, o revólver de calibre 45 que ganhou do pai passou a fazer parte do material escolar do jovem.
"Eu me sinto muito mais seguro indo à universidade armado, se o massacre de Virgina Tech pôde nos ensinar alguma coisa, é que, às vezes, a segurança do campus simplesmente não consegue responder a um ataque na velocidade em que deveria. E nesse caso, acho que os estudantes têm que ter o direito de se proteger. Eles têm que ter condições de se defender por conta própria - disse Weston.
Atualmente, nos EUA, é legal andar armado em locais públicos, como cinemas, teatros, igrejas e shoppings , de 48 estados. Desse total, há 16 estados que proíbem explicita e terminantemente o uso de armas em instituições de ensino, enquanto os demais deixam a decisão a cargo das próprias universidades - que, em sua grande maioria, optam pelo veto. Utah é único estado em que o porte é liberado nos campi de todas as suas universidades públicas - nove, no total.
Estudantes recebem treinamento de autodefesa - Reprodução
- Hoje, apenas 11 instituições de ensino dos EUA permitem que armas entrem em seus campi legalmente. Além das universidades estaduais de Utah, só a Colorado State University e a Blue Ridge Community College, in Weyers Cave, Virginia, também dão aos estudantes o direito de escolher se querem ou não levar suas armas para sala de aula - explica Katie Kasprzak, que estuda na Universidade do Texas - onde o porte não é permitido - e é relações públicas do SCCC.
O movimento - criado no dia seguinte ao ataque mais letal a instituições de ensino dos EUA, que deixou um total de 32 mortos - conta hoje com mais de 30 mil simpatizantes, espalhados por 44 estados americanos. São estudantes que, assim como Katie e Weston, temem ser "a próxima vítima" e não acreditam que aumentar o efetivo policial, aprimorar os serviços de aconselhamento e acompanhamento terapêutico e psiquiátrico nos campi e apertar o cerco contra quem vendem armas a pessoas incapacitadas seja suficiente para evitar novos episódios de violência ( Massacres que fizeram escola nos EUA ).
" É preciso combater fogo com fogo "
- É preciso combater fogo com fogo - defende Katie. - Fazer das universidades zonas livres de armas não as torna lugares mais seguros. E a justificativa é simples: criminosos não respeitam leis. Proibir o porte de armas não impede que um louco entre armado no campus e saia atirando a esmo - diz a jovem de 22.
O discurso contundente, aliado ao maciço apoio dos estudantes e de organizações de peso, como a poderosa Associação Nacional de Rifles (NRA), parece ter surtido efeito. No último ano, 15 estados americanos deram início a discussões sobre possíveis alterações na legislação que rege o controle de armas em seus territórios. A polêmica que cerca o tema, entretanto, impediu que a maioria dos projetos avançasse. Atualmente, apenas a Louisiana a o Arizona ainda consideram a possibilidade de liberar o porte de armas nas universidades.
Isso porque, nem todos concordam com a idéia de que basta um cidadão alerta, armado e bem-intencionado para evitar um banho de sangue, como o que aconteceu na Virgina e, mais recentemente, no Illinois, onde cinco pessoas morreram. Muito pelo contrário. Para os críticos da lei, armar professores, estudantes e funcionários pode, sim, levar a um aumento dos episódios violentos.
Com a maior facilidade de se carregar uma arma, qualquer suspeita, qualquer discussão, qualquer problema, por menor que seja, estará mais sujeito a ser resolvido de forma violenta - defende o brasileiro Rodrigo Campos, de 24 anos, que também estuda em Utah, só que na Brigham Young, universidade particular onde o porte não é permitido. - E mesmo que fosse, eu não andaria armado no campus. Não me sinto confortável carregando uma arma.
João Marcelo Pinho, carioca de 25 anos que estuda na Universidade de Toledo, em Ohio, é da mesma opinião.
" Não me agrada a idéia de ter gente armada na sala de aula. Não creio que estudantes e professores, mesmo treinados, saibam reagir sob pânico "
- Eu não me sentiria mais seguro levando um revólver para o campus. Talvez até tivesse mais poder de reação no caso de um ataque. Mas, ainda assim, não me agrada a idéia de ter várias pessoas armadas dentro da sala de aula - revela o estudante de Marketing - Não acredito que estudantes e professores, mesmo treinados, saibam como reagir em situações de pânico.
Em Utah, o porte de armas só é concedido a maiores de 21 anos considerados 'mentalmente competentes' e com ficha limpa na polícia. Os interessados também são submetidos a um treinamento - 4 horas de aula - para garantir que estejam aptos a usar suas armas com segurança. Já a lei que está para ser votada na Louisiana exige apenas a maioridade e a avaliação do histórico policial.
Para a International Action Network on Small Arms (Rede de Ação Internacional para o Uso de Armas de Pequeno Porte, na tradução livre para o português), é muito pouco ( Clique abaixo e ouça: Lembranças de Virginia Tech).
- Estudos mostram que mesmo policiais treinados à exaustão só acertam o alvo, durante combates, em 20% dos casos. Agora imagine o estrago que estudantes sem o treinamento adequado podem provocar - questiona Louise Rimmer, relações públicas do organismo, que, juntamente com o Brady Campaign to Prevent Gun Violence, milita pelo desarmamento. - Com a proliferação de armas de fogo no campus universitário, o risco de inocentes serem pegos no fogo cruzado é enorme.
Para os críticos da lei, os métodos usados se mostram falhos, principalmente, no que diz respeito à avaliação do equilíbrio emocional dos candidatos a uma permissão. Louise cita o caso de Cho Seung-hui, autor do massacre de Virginia Tech que, apesar do histórico de assédio a uma aluna, em 2005, e depressão seguida de internação em uma clínica psiquiátrica, em 2006, estaria apto a receber uma licença para porte de armas antes de 16 de abril de 2007.
Isso nos mostra que o atual modelo não é suficiente para garantir a segurança da comunidade acadêmica - lamenta. - O compartilhamento de informações é falho, o que torna os bancos de dados obtusos ( Cho, vestido para matar ).
Nos Estados Unidos há 18 anos, o sociólogo carioca Marcus Martins acha que a lei americana, de certa forma, protege possíveis futuros atiradores.
" Mudar a lei, por si, não resolve o problema. Sempre haverá uma combinação de eventos que pode permitir uma tragédia "
- Hoje, os professores são orientados a comunicar comportamentos estranhos ou violentos que tenham presenciado, assim como relatar traços de distúrbios emocionais que tenham percebido em seus alunos. Mas isso não é garantia de prevenção de novas tragédias, uma vez que a lei americana garante ao cidadão o direito de recusar avaliação psicológica ou psiquiátrica, a fim de proteger a sua privacidade - diz ele, que há oito anos dá aulas de estudos de religião, gerência e liderança da Universidade Brigham Young do Havaí. - Mas mudar a lei, por si, não resolve o problema. Sempre haverá uma combinação de eventos que pode permitir uma tragédia. A solução terá de nascer de um esforço conjunto de Estado, psicólogos, estudantes e suas famílias.
Fonte: O Globo
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Homem é enterrado dentro de batata Pringles
O homem que criou a embalagem das batatas fritas Pringles tinha tanto orgulho de sua invenção que acabou tendo parte de suas cinzas enterradas dentro de um dos famosos tubos vermelhos. Fredric J. Baur, americano de Cincinnati, Ohio, morreu no dia 4 de maio, aos 89 anos.
Os filhos de Baur contam que cumpriram um dos pedidos do pai, que desejava ser enterrado dentro de uma embalagem de Pringles.
O engenheiro foi cremado, e uma porção das cinzas foi colocada dentro de um tubo de batatas e enterrado em um cemitério de Springfield, subúrbio de Cincinnati. O resto das cinzas foi colocado em uma urna funerária, entregue para a neta de Baur.
"Ele tinha muito orgulho da 'lata' que ele criou, e de como era um símbolo quase universal", conta Lawrence Baur, filho do inventor. Baur tinha formação de químico, e trabalhava como técnico em armazenamento de alimentos especuializado em pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade na Procter & Gamble.
Em 1966, ele entrou com pedido de patente para a técnica de empilhar as batatas fritas em uma embalagem em forma de tubo - feito de papel-cartão e folhas de alumínio. A patente foi concedida em 1970. Baur se aposentou no início da década de 80.
Fonte: BBC
Os filhos de Baur contam que cumpriram um dos pedidos do pai, que desejava ser enterrado dentro de uma embalagem de Pringles.
O engenheiro foi cremado, e uma porção das cinzas foi colocada dentro de um tubo de batatas e enterrado em um cemitério de Springfield, subúrbio de Cincinnati. O resto das cinzas foi colocado em uma urna funerária, entregue para a neta de Baur.
"Ele tinha muito orgulho da 'lata' que ele criou, e de como era um símbolo quase universal", conta Lawrence Baur, filho do inventor. Baur tinha formação de químico, e trabalhava como técnico em armazenamento de alimentos especuializado em pesquisa, desenvolvimento e controle de qualidade na Procter & Gamble.
Em 1966, ele entrou com pedido de patente para a técnica de empilhar as batatas fritas em uma embalagem em forma de tubo - feito de papel-cartão e folhas de alumínio. A patente foi concedida em 1970. Baur se aposentou no início da década de 80.
Fonte: BBC
os maiores seios do mundo
Cada um dos peitos pesa 9 kg, e foram alterados com técnica polêmica proibida nos EUA e na Inglaterra.
Depois de anos brigando com os responsáveis pela publicação do livro dos recordes, a stripper Maxi Mounds finalmente conseguiu colocar seus dois seios - cada um pesando 9 kg - no Guinness. Ela foi listada na nova categoria "os maiores seios aumentados por cirurgia".
Maxi Mounds - nome artístico que pode ser traduzido como 'Grandes Montes', Insatisfeita com o tamanho obtido com as próteses de silicone, Maxi foi injetada com a substância em 2000. O polipropileno irrita a mama e absorve fluidos corporais, provocando o crescimento dos seios. Segundo a stripper, os "superpeitos" ainda estão crescendo.
Durante a primeira medição oficial, feita em 2005 pelo Guinness, os seios de Mounds atingiram a marca de 153,6 cm. Só para comparar, a modelo brasileira Gisele Bündchen tem, de acordo com seu site oficial, 86 cm.
Fonte: G1
Depois de anos brigando com os responsáveis pela publicação do livro dos recordes, a stripper Maxi Mounds finalmente conseguiu colocar seus dois seios - cada um pesando 9 kg - no Guinness. Ela foi listada na nova categoria "os maiores seios aumentados por cirurgia".
Maxi Mounds - nome artístico que pode ser traduzido como 'Grandes Montes', Insatisfeita com o tamanho obtido com as próteses de silicone, Maxi foi injetada com a substância em 2000. O polipropileno irrita a mama e absorve fluidos corporais, provocando o crescimento dos seios. Segundo a stripper, os "superpeitos" ainda estão crescendo.
Durante a primeira medição oficial, feita em 2005 pelo Guinness, os seios de Mounds atingiram a marca de 153,6 cm. Só para comparar, a modelo brasileira Gisele Bündchen tem, de acordo com seu site oficial, 86 cm.
Fonte: G1
Assinar:
Postagens (Atom)