Esse foi o sonho de um francês, que resolveu sair pedalando de um lado do mundo ao outro atravessando o oceano.
Com um barco branco com o tamanho de um Cadillac. Reduzido diante de outras embarcações na marinha de Fort Lauderdale, flutuando ao redor do Grande Hotel "Yacht Club", a pequena embarcação com bandeira francesa atrai atenção em direção ao pequeno cais de cimento. Tal como embarcação, ao leme,um rapaz de 27 anos, usando óculos, e uma barba fina. Jean-Gabriel Chelala, engenheiro e jornalista freelance, está chegando de uma viagem que começou meses atrás do outro lado do Oceano Atlântico. Não seria uma façanha excepcionalmente notável, há não ser pelo detalhe que o barco em que ele fez a viagem não tem qualquer motor ou velas. Nem sequer têm remos. Chelala completou as assustadoras, 5000 milhas de viagem em um barco à pedal.
Depois de deixar Portugal, Chelala pedalou em direção ao Marrocos e, em seguida, a oeste das ilhas Canárias. Em seguida, seguiu a rota utilizada por Colombo a mais de 500 anos atrás, ele atravessou o profundo e azul oceano atlântico. Até Porto Rico e em Fort Lauderdale. Com velocidade média de cerca de 2 nós, chegou à pedalar por mais de 20 horas por dia em ventos fortes, e passou mais de dois meses sem contato humano.
Mas a viagem de Portugal para o Flórida é apenas a segunda etapa de uma viagem que Chelala planejou por mais de dois anos. Ele está com o objetivo de ser a primeira pessoa a dar a volta ao mundo usando apenas força humana, diz ele.
Tudo começou em janeiro, quando ele pedalou de Paris em direção a Portugal e depois à Florida. Da Flórida, ele planeja pedalar de bicicleta em toda a América do Norte para o leste da ponta do Alasca. Lá, ele vai voltar ao pedal do barco (que será transportada por caminhão durante sua viagem terrestre) para atravessar o estreito de Bering e, em seguida, voltar a andar de bicicleta em toda a Sibéria e Europa todos o caminho de volta para a França.
"Força Humana é o mais poderoso dos recursos que temos", diz ele. "E a inteligência humana é a maior potência. Eu quero provar que nós podemos fazer alguma coisa que queremos apenas com a força humana."
Esperando por ele em Fort Lauderdale seu pai, Jean-Marie Chelala, que não ve o filho desde que ele abandonou Portugal. Chelala traz consigo um punhado de objetos recolhidas em sua viajem.
O BARCO À PEDAL
Desenhado por Guy Saillard, um arquiteto naval francês que é especializada em construção de barcos radicais, Cyclomer tem 25 pés de comprimento e cinco metros de largura, com uma única cadeira no meio. Com painéis solares nas linhas laterais. Na frente do navio, na proa, Chelala mantém uma desalinador ( "Não faço gosto de água de garrafinha de plástico", diz ele com um bom sotaque francês). Na cabine, na popa, ele tem um pequeno fogareiro com chapa quente, uma cama, um GPS e equipamento de rádio. Os pedais são associadas a uma hélice abaixo do casco. O conjunto todo custo 100.000 euros, mais de US $ 165.000 doláres.
Chelala, diz que a coisa mais interessante que viu durante seu tempo no mar, é "muito, muito frio com pequenos lotes de gelo, e torna-se muito quente, no meio do oceano." Quando perguntado ao pai de Chelala, o que ele sente, sobre a viajem do filho em uma aventura ousada. Jean-Marie vigas, responde, "Tenho três palavras: muito, muito orgulhosos."
Até o momento, o aspecto mais difícil da viagem segundo Jean-Gabriel tem sido a solidão, diz ele. "Eu penso em minha família. Eu penso em todas as pessoas que convivem comigo. Você percebe o quanto você precisa falar com alguém, e ai não tem ninguém."
Solidão estava longe de ser o seu único desafio, no entanto. Depois de 20 milhas ao largo das ilhas Canárias, enquanto ele dormia na cabine, uma coisa grande e poderosa assolou o fundo do barco, jogando-o para fora da água, Chelala acordou assustado. Quando ele começou a pedalar na manhã seguinte, ele percebeu que o barco não estava respondendo a sua direcção. Colocou os óculos, saltou para a água, desceu para examinar a parte inferior da embarcação. "Quando eu ponho a minha mão para baixo para sentir o leme", diz ele, "Eu tinha uma criatura em baixo do barco - quase tive um ataque cardíaco." A grande criatura embaixo do barco acabou indo embora. Ele diz que teve a rota do barco alteradae o leme quebrado teve que voltar para terra e nandando atrás do barco empurrando.
"Eu acho que deve ter sido uma grande baleia", diz ele. Dentro de uma semana, porém, ele tinha um leme e uma nova paixão renovada.
Ele também disse que tinha a sua quota de quase-loucura, momentos sobre a água, diz ele. No início de atravessar o atlântico, quatro pequenos peixes começaram seguir sua embarcação. Ele podia olhar para baixo na água clara, e vê-los todas as manhãs.
Ele começou a falar com os peixes, mencionando-Andy, Charlie, Bobby, e Teddy."Eles achavam que eu era a mãe", diz ele. Eles eram pequenos quando ele viu o primeiro deles, mas, como a semana passada, diz ele, que cresceu três vezes ao seu tamanho original.
Cada pessoa que conheço por onde passo, eventualmente, faz uma pergunta óbvia: Por que você deseja pedalar ao redor do mundo?
"Será mais baratos do que os bilhetes de avião?" uma mulher pergunta.
"Eu quero lembrar que as pessoas podem sonhar", diz ele. "Os críticos disseram-me que eu não poderia pedalar em todo o oceano. Se alguém sonha com algo, você deve acreditar e tentar realizar seu próprio sonho. Trata-se de uma aventura humana - desafiar os elementos contra a si próprio."
Chelala, que diz que ele pretende escrever um livro e fazer um documentário sobre a sua aventura, também gostaria que as pessoas pensassem em ecologia e na incessante possibilidades da força humana nesta viagem. "Quero sensibilizar as pessoas", diz ele. "Se pessoas como eu não falar no assunto, quem será?"
Há poucas maneira de saber sobre as historias de Chelala, apesar de um blog em seu site reconta-las em três idiomas, completo com fotografias a partir do meio do oceano. E, jornais francêses e espanhoes, têm escrito sobre Chelala do sobre seu planejamento e sua partida da Europa nessa aventura.
Com certeza o que Chelala, tenta deixar é seu recado que a superação humana, é tão simples e fácil quando acreditamos em nós mesmo. Em breve vamos saber o final dessa aventura de Chelala em pedalar numa volta ao mundo, acompanhe aqui no Tá-Ligadão.
Fonte: New Times
2 comentários:
Isso que é preparação física. Um dia eu chego lá! hehe
Abraços
Nossa e eu que achava que isso não era possível. Realmente tem que ter um preparo físico entanto. Beijos
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