segunda-feira, 19 de julho de 2010

Britânicos apresentam protótipo de 'carro mais rápido do mundo'

Uma equipe de engenheiros britânicos apresentou neste final de semana um modelo de um carro ultrarrápido, capaz de atingir velocidade superior a mil milhas por hora (ou 1,6 mil km/h). O modelo em tamanho real tem 12,8 m de comprimento. O carro supersônico foi batizado de Bloodhound SuperSonic Car (SSC) e é resultado de mais de três anos de pesquisas em aerodinâmica.



A traseira do carro começará a ser construída no primeiro trimestre de 2011 pela empresa do setor aéreo Hampson Industries. A construção da parte da frente do veículo ainda está sendo negociada com outra empresa.

"Nós estamos perto de fechar acordos para construir o carro inteiro", disse o engenheiro Mark Chapman. "Esperamos poder colocar o carro na pista na Grã-Bretanha até o final de 2011 ou começo de 2012", disse ele à BBC.

O objetivo dos engenheiros é levar o carro imediatamente ao lago seco de Hakskeen Pan, na África do Sul, onde são feitos os testes com os veículos mais rápidos do mundo. Para tornar-se o carro mais rápido do mundo, ele teria que atingir uma velocidade superior a 1.228 quilômetros por hora, marca atingida pelo Thrust SuperSonic Car em 1997.



No entanto, a equipe que desenvolveu o Bloodhound é otimista e acredita que o novo recorde pode humilhar o anterior: mais de 1.610 quilômetros por hora. O Bloodhound, de cores laranja e azul, contém foguetes de propulsão híbridos, do tipo Falcon, e um motor do tipo Eurofighter-Typhoon.

Três pessoas que trabalharam no Thrust, atual detentor do recorde mundial, estão no projeto do Bloodhound. O modelo foi apresentado na feira internacional do setor aéreo de Farnborough, no sul da Inglaterra. Só o modelo tem 950 kg, mas o veículo de verdade tem peso estimado em seis toneladas.

O protótipo exposto já contém as novidades de aerodinâmica do projeto. Antes das modificações, o fluxo do ar empurrava o veículo para cima.

Com algumas mudanças na traseira, os engenheiros acreditam ter conseguido impedir o carro de "decolar" em altas velocidades.

O projeto recebeu patrocínio da Intel, que também trouxe conhecimento em computação para ajudar a resolver o problema.

Fonte: BBC

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