sexta-feira, 4 de abril de 2008

Evolução dos Notebook´s

A união de trabalho e mobilidade foi a chave de ignição da indústria da computação portátil, fique por dentro da Evolução dos Notebook´s, nesse mega post.

Design podia não ser o forte do Osborne I, o pioneiro entre os notebooks, de 1981. Já a mobilidade era seu trunfo. Mesmo que para isso, fosse necessário plugá-lo à tomada —e aguentar, no braço, seus 11 quilos.



Mais tarde, em 1982, chegava ao mercado o Compaq Portable, o primeiro portátil semelhante ao desktop IBM PC. A peculiaridade do modelo incluía, além do look mala de viagem, o teclado preso por fio espiralado de telefone.



O primeiro sucesso da indústria dos portáteis foi o Tandy TRS-80. Entre seus trunfos, o preço (US$ 600 nos EUA), um editor de textos e suporte à linguagem Basic. Entre seus grandes consumidores, profissionais da comunicação.



Imagine um mash-up entre tijolinhos Lego e um notebook. Era esse o conceito do IBM Convertible PC, de 1986, que permitia que uma impressora fosse acoplada à traseira. Seu peso (de 5,5 quilos) era dos mais leves até então.



O Powerbook 100 não nega: a Apple sempre tentou inovar no design. Uma trackball no lugar do mouse e um teclado mais espaçoso, com descanso para os punhos, estavam entre suas inovações estilísticas, em 1991.



Em 1994, imaginar um portátil com CD-ROM integrado rendia quase um filme de ficção científica. Mas o IBM ThinkPad 755CD tinha o drive - e uma alternativa ao mouse: a trackpoint (bolinha vermelha no meio do teclado).



Vovô dos notebooks com foco educacional, o Apple eMate foi uma aposta mal-sucedida do time de Steve Jobs, em 1997. Merece ser lembrado pelo design de gosto duvidoso e o espaço para acomodar uma caneta do tipo "stylus".



O teclado diminuto é um ponto fraco de alguns notebooks. Mas não faltam tentativas de amenizar esse aperto. O IBM Thinkpad 701CS, de 1998, tinha teclado que se expandia. O apelido não poderia ser outro: "butterfly".


Caros, os notebooks eram quase inacessíveis no Brasil. Tudo mudou em 2006, quando o governo baixou taxas, permitindo que portáteis fossem vendidos por menos de R$ 3 mil. O Dell Latitude 520 era vendido no período.



O Toshiba Qosmio podia parecer uma máquina de ponta à época de seu lançamento, em 2006. O drive de HD-DVD contribuía para essa imagem top. Com a derrota do formato para o Blu-ray, tornou-se totalmente obsoleto.



Dar adeus ao desktop já é possível com notebooks como o HP Pavilion HDX. O HD de 200 GB, a memória de 4 GB, o monitor de 20 polegadas e funções de entretenimento, como 7.1 canais de áudio e porta HDMI, evidenciam isso.



A configuração dos portáteis já chega a níveis tão altos que máquinas com aspiração gamer começam a despontar. A Alienware fabrica nos EUA notebooks com poder para jogos dos mais elaborados, como o M950.


Você é dos que preferem escrever a digitar no portátil? Os tablet PCs atendem a essa necessidade. Basta girar sua touchscreen e usar uma caneta do tipo "stylus" para escrever no display. O HP tx1070 é uma opção.



A ultraportabilidade chegou a limites inimagináveis com o lançamento do MacBook Air. Com 0,4 cm de espessura (quando aberto), o laptop Apple privilegia a mobilidade, mas sacrifica funções. Não tem, por exemplo, drive de CD.

Fonte: UOL

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