São vários cartazes espalhados iguais aos do lado, o governo de Pequim-China, tenta de qualquer forma erradicar os torpedos viscosos (catarradas), seja instituindo “O Dia sem Cuspir” ou criando multas para infratores (o valor é de R$ 10), tudo para não ficar mal com os visitantes olímpicos do próximo mês de agosto. As campanhas, porém, começaram em 2003 por outro motivo. À época, uma epidemia de Sars (síndrome respiratória aguda) vitimava pessoas por lá. Quando o surto passou, o costume punk foi retomado com tudo, mesmo com o slogan da campanha (“Cuspir mata mais que uma bomba atômica”).
O ato da catarrada é complexo e pode ser ouvido à distância, prenúncio vem do nariz: uma puxada de ranho. Na sequência é a vez de um barulho de raspagem da garganta. E no finalmente lá vai o jato. Os mais certeiros miram em ralos, bueiros e saídas de ar do metrô. Os de menor pontaria mandam em qualquer lugar no piso.
“Precisamos de um comportamento mais higiênico e vamos promover um estilo de vida mais civilizado”, afirmou Liu Ying, secretária de Saúde da prefeitura de Pequim. “Queremos que as pessoas parem de cuspir nas ruas e passem a usar lenços e sacos plásticos para eliminar sua saliva”, completou Ying.
Fonte: UOL
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